Drex integra DeFi aos testes. Peter Todd – criador do Bitcoin? Esses e outros destaques da semana

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Saiba o que aconteceu de mais importante nesta semana, impactando o mercado de criptomoedas e a economia.
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Daniela de Lacerda
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Marta Stephens
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Imagem: Pixabay

Nesta semana, o Bitcoin foi notícia em tudo que é lugar, por conta do lançamento de um documentário da HBO que diz que Peter Todd é a pessoa por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin. A criptomoeda também continuou a gerar debates sobre o aumento de preço previsto até o fim do ano.

Nos Estados Unidos, a Crypto.com não deixou barato a notificação que recebeu da Comissão de Valores Mobiliários e entrou com uma ação na Justiça contra o órgão.

Enquanto isso, no Brasil, a semana também foi movimentada. O X voltou a funcionar no país, após embate com o STF. No universo cripto, Bitso, Foxbit, MB e Cainvest anunciaram que vão lançar uma stablecoin pareada em real.

Por fim, o governo brasileiro avançou com os testes do Drex, moeda digital oficial do Brasil, e integrou elementos DeFi ao piloto do projeto.

  • HBO afirma que o desenvolvedor Peter Todd é Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin
  • Bitcoin a US$ 100 mil ainda este ano? Analistas afirmam que isso depende de alguns fatores
  • Crypto.com processa a SEC após receber notificação
  • X volta a funcionar no Brasil após decisão do STF – A rede voltará a ser como antes?
  • Bitso, Foxbit, MB e Cainvest lançarão stablecoin pareada em real
  • Brasil fará integração DeFi em nova fase de testes do Drex

HBO afirma que o desenvolvedor Peter Todd é Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin

HBO afirma que Peter Todd é Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin

A HBO alega ter a resposta para um dos grandes mistérios do universo cripto: a identidade do criador do Bitcoin. O recém-lançado documentário “Money Electric: The Bitcoin Mystery” afirma que o desenvolvedor Peter Todd é Satoshi Nakamoto, pseudônimo do criador da mais famosa criptomoeda do mundo.

O documentário traz evidências que sustentam essa argumentação, incluindo um post de Satoshi Nakamoto no fórum BitcoinTalk, em 2010. Supostamente, Todd teria enviado o post da sua conta, por engano.

Além disso, o doc diz que Todd deixou enigmáticas mensagens sugerindo que ele teria destruído o acesso a 1,1 milhão de tokens BTC mantidos em wallets ligadas a Satoshi Nakamoto.

Todd nega tudo. E a comunidade cripto, de maneira geral, se manteve cética. Mas o fato impulsionou as moedas meme, incluindo o lançamento de um token inspirado em Todd, $YOURMOM, no mesmo dia em que o documentário estreou.

Bitcoin a US$ 100 mil ainda este ano? Analistas afirmam que isso depende de alguns fatores

O Bitcoin pode chegar a US$ 100 mil ainda esse ano? Analistas afirmam que isso depende de alguns fatores

O Bitcoin tem passado por períodos de grande oscilação. Neste ano, o token já caiu abaixo dos níveis de resistência comuns e alcançou seu máximo histórico, mostrando que pode surpreender os investidores.

Com base nessas movimentações, novas projeções estão surgindo. Segundo os analistas da empresa CryptoQuant, o BTC está entrando em um período de boas possibilidades.

O mais recente relatório da CryptoQuant, divulgado no último dia 02, indica que a demanda pelo Bitcoin e produtos baseados no token parece ter parado de cair. Agora, é preciso que o token tenha uma maior procura para sustentar níveis de resistência mais altos nos últimos meses do ano.

Existe espaço para esse aumento da demanda. No entanto, o ativo precisa atrair investidores institucionais, com capacidade de investimento um pouco maior.

Além disso, os ETFs têm de voltar a ter uma maior adoção, já que, no momento, estão passando por uma fase de maior saída do que entrada.

Assim, se a demanda por ETF acelerar, potencialmente o resultado será uma alta no preço do token de BTC ainda esse ano. Com alinhamento de outros fatores, isso pode contribuir para um novo máximo histórico do ativo, mais próximo dos US$ 100 mil.

X volta a funcionar no Brasil após decisão do STF – A rede voltará a ser como antes?

X volta a funcionar no Brasil após decisão do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o desbloqueio do X (antigo Twitter) em todo o território brasileiro, na última terça-feira (08/10).

Moraes atendeu a uma manifestação positiva da Procuradoria-Geral da República, que recomendou a liberação da rede social após o cumprimento de diversas medidas judiciais pela empresa. No total, o X permaneceu inacessível no país por 40 dias.

O bloqueio do X começou no dia 31 de agosto, por ordem de Alexandre de Moraes. O dono da empresa, Elon Musk, logo assumiu publicamente a briga com o STF e, mais especificamente, com o próprio Moraes.

No entanto, Musk acabou recuando. A liberação do X ocorreu após a empresa cumprir todas as ordens da justiça: indicação de um representante legal no Brasil, bloqueio dos perfis de 9 pessoas investigadas e pagamento de R$ 28,6 milhões em multas por demorar a derrubar as contas.

A produção de memes para a plataforma retornou com tudo. E a comunidade cripto também está voltando, aos poucos, a encher a plataforma de notícias e discussões sobre o seu tema preferido: Bitcoin.

Porém, ainda é incerto o impacto do desbloqueio. Isso porque muitas pessoas migraram para outras plataformas durante o período em que o X ficou indisponível no país.

Crypto.com processa a SEC após receber notificação

Crypto.com processa a SEC após receber notificação

A Crypto.com entrou com uma ação judicial contra a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) na última terça-feira (08/10). A ação é uma resposta à advertência que a empresa recebeu da SEC.

O documento indica que o órgão planeja tomar medidas de fiscalização em relação às vendas de tokens da Crypto.com. Desse modo, faz parte de uma ofensiva regulatória mais ampla da SEC contra empresas de criptomoedas.

A SEC alega que a maioria das transações com criptomoedas são negócios com valores mobiliários e devem ser submetidos à lei federal. Ou seja, são passíveis de fiscalização da própria agência.

A ação judicial foca exatamente na classificação dos tokens, pela SEC, como “Crypto Asset Securities”, sob a lei federal. Esse rótulo colocaria esses ativos no mesmo nível de ativos tradicionais que a agência fiscaliza.

A Crypto.com considera essa abordagem um abuso de poder por parte do órgão. E, ao tomar essa medida legal, se junta a uma lista cada vez maior de empresas de criptomoedas que contestam a abordagem regulatória da SEC.

Brasil fará integração DeFi em nova fase de testes do Drex

Brasil fará integração DeFi em nova fase de testes do DREX

A caminho da finalização do processo de testes, o governo brasileiro agora integra elementos DeFi ao piloto do Drex, moeda digital oficial do país. O objetivo é otimizar as possibilidades de descentralização do ativo e testar a privacidade.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, divulgou recentemente uma apresentação na qual especifica os próximos andamentos com relação ao Drex. Segundo ele, é preciso equilibrar três elementos: a descentralização, as questões de privacidade e a programabilidade.

Para aumentar a segurança do ativo, o Banco Central está estudando incorporar a tokenização diretamente ao balanço dos bancos.

Isso porque o Drex será uma criptomoeda centralizada, sim, mas bancos privados habilitados poderão emitir os tokens. Assim, os usuários poderão escolher onde querem comprar e movimentar seus ativos.

Bitso, Foxbit, MB e Cainvest lançarão stablecoin pareada em real

Bitso, Foxbit, MB e Cainvest lançarão stablecoin pareada em real

As plataformas Bitso, Foxbit, MB e Cainvest se uniram para lançar a BRL1, uma stablecoin pareada ao real, ainda neste ano. O objetivo é facilitar as transações entre as exchanges que integram o grupo.

Com a opção de BRL1, compras e vendas entre diferentes plataformas poderão ocorrer diretamente. Ou seja, não haverá a necessidade de intermediação do banco no qual o investidor tem conta-corrente.

Mesmo que essas exchanges sejam concorrentes naturais, devem colher frutos ao promover o crescimento do ecossistema local de criptoativos.

A expectativa do consórcio é atingir uma emissão de 100 milhões de BRL1 no primeiro ano. Para que isso ocorra, será necessário cooperar com outros projetos, incluindo o Drex.

Inicialmente, a stablecoin será implementada nas redes Ethereum e Polygon, com lastro em reais e em títulos do governo. A primeira emissão prevista será no valor de R$ 10 milhões. Como costuma ocorrer com stablecoins, cada BRL1 será equivalente a R$ 1.

As moedas digitais ficaram em quarto lugar entre os produtos mais visados pelo público alvo da pesquisa.

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