“Consumer crypto” deve crescer junto com evolução da blockchain

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Ao incorporar tecnologia ao setor de consumo de produtos, serviços e mercadorias, o "consumer crypto" surfa na evolução da blockchain.
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Daniela de Lacerda
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Marta Stephens
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Análise da Bybit estima que o mercado de blockchain deve saltar dos atuais US$ 6,63 bilhões para US$ 59 bilhões em 2030, e um dos setores que deve ser beneficiar desse crescimento é o chamado “consumer crypto”.

Esse segmento consiste, em resumo, na incorporação da tecnologia blockchain ao setor de consumo de produtos, serviços e mercadorias. Em outras palavras, pode incluir desde programas de fidelidade tokenizados a jogos baseados em blockchain.

De acordo com estudo do The Block, na prática, ainda há relativamente poucos casos. Porém, o potencial dessa área compreende uma vasta gama de usos, e tem tudo para evoluir junto com a tecnologia blockchain.

Quando se tratam de empresas mais tradicionais que estão começando a integrar essa tendência, o relatório identificou três áreas mais populares: “comunidade e engajamento de marca” (57%), “mídia” (16%) e “jogos” (16%).

São categorias que oferecem oportunidades mais tangíveis e imediatas de as marcas se conectarem com seus públicos-alvo.

Crescimento do setor

Embora as primeiras iniciativas tenham começado há cerca de 10 anos, foi a partir de 2021 que o setor de “consumer crypto” alavancou, impulsionado pela Web3. A análise da Bybit destaca que várias marcas já possuem algum tipo de iniciativa nessa área. E fez uma espécie de cronologia dos marcos mais significativos para a evolução da categoria desde então (a seguir)

  • Grandes bancos de investimento, como o Morgan Stanley, passaram a oferecer acesso a investimento em fundos cripto em 2021.
  • A Mastercard começou a permitir transações cripto em sua rede em 2021.
  • Populares ferramentas de buscas e plataformas de redes sociais acabaram com a proibição de anúncios relacionados ao universo cripto entre 2021 e 2022.
  • Em 2022, rede Ethereum passou a utilizar o mecanismo de consenso proof of stake (PoS) e isso tornou a mineração e validação de criptomoedas mais simples e acessível.
  • O Google Play anunciou, em 2023, que passaria a permitir aplicativos com ativos digitais tokenizados em sua loja.
  • Também em 2023, a integração do aplicativo de mensagens Telegrama e da blockchain TON tornaram o universo cripto mais acessível.
  • Em 2024, regulamentações da União Europeia tornaram mais simples, para os usuários de iPhone, fazer o download de apps diretamente de seus criadores.

A análise explica que, para o consumidor final, esses fatores foram ajudando a integrar a tecnologia blockchain a vários aspectos da vida cotidiana. Como resultado, ajudou ampliar sua adoção pelos consumidores. Confira alguns exemplos concretos de “consumer crypto”.

“Consumer crypto” na prática

As iniciativas a seguir mostram como as marcas vêm adicionando a tecnologia blockchain e recompensas cripto aos seus produtos e serviços.

Moonwalk Fitness

O app Moonwalk Fitness se encaixa na categoria de aplicativos que medem a quantidade de passos diários. O diferencial é que ele estimula os usuários a desafiarem uns aos outros em competições diárias.

Quem definir o desafio estipula o objetivo diário, quanto tempo dura a competição e quanto cada pessoa deve depositar para participar. O depósito pode ser feito em USDC, Solana ou Bonk.

Se o usuário não atinge a meta diária, perde o que depositou e esse valor vai para um pool que será distribuído entre os que completam o desafio. Os “vitoriosos” recebem seu depósito de volta e mais uma parcela do dinheiro integrado ao pool.

O aplicativo é construído na blockchain Solana e facilmente integrado a populares monitores fitness, como FitBit, Apple Watch e Garmin.

Caitlin Cook, head of growth na empresa, disse à Fortune que o projeto é focado nos consumidores mainstream, e o objetivo é fazer com que não se sintam intimidados pela tecnologia blockchain. Como resultado, espera-se atrair uma nova categoria de usuários, por meio dessa interseção entre fitness e consumer crypto.

LK Bennett

Um exemplo citado pela Bybit é um programa da marca de moda LK Bennett. No caso, os consumidores que usam o sistema de pagamento da empresa por QR code recebem cashback em forma de Bitcoin. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Mode, plataforma de pagamentos no segmento open-banking.

Blackbird Labs

Outro projeto mencionado pela Fortune é o Blackbird Labs, programa de fidelidade voltado para restaurantes, em que os usuários recebem pontos em forma de tokens cripto. É algo na linha “Eat-to-Earn”.

Quem frequenta restaurantes que usam o aplicativo Blackbird ganham “$FLY points”. Ao acumular esses pontos, podem ganhar pratos de graça, drinks de boas-vindas e outros benefícios, como reservas em cima da hora.

In practical terms, this means that users who frequent restaurants that use Blackbird earn what the app calls “$FLY points.” Another way to think of it is as an old-school loyalty rewards program built on newfangled blockchain technology.

Em suma, funciona como um programa de recompensas tradicional, sendo que é construído a partir da tecnologia blockchain.

Coinbase

A Coinbase tem um programa de “learn-and-earn” (ou seja, aprenda e ganhe), que oferece aulas sobre o universo cripto, com foco em estreantes nesse mercado. Como incentivo, os usuários podem receber recompensas em criptomoedas (que variam a cada mês).

O que esperar do futuro?

Especialistas consultados pela Bybit acreditam que o segmento “consumer crypto” vai se beneficiar da evolução do mercado de produtos e serviços baseados em blockchain (com alto potencial de crescimento, como mencionado logo no início do texto).

Assim, enquanto a adoção de criptomoedas se disseminam, as marcas devem criar novas oportunidades de integrar essa categoria ao cotidiano das pessoas. Como resultado, devemos ver novos exemplos de “consumer crypto” emergindo.

Várias empresas têm procurado facilitar o acesso e o uso da tecnologia blockchain, tornando-a mais presente na vida dos consumidores. Inicialmente, entre áreas mais propícias para isso estão, por exemplo, os setores de pagamentos e entretenimento.

Em suma, o que a tendência “consumer crypto” aponta é que as marcas podem facilmente incorporar a tecnologia blockchain aos seus negócios ao explorar tokens cripto como itens de jogos, pontos para ganhar recompensas e outras iniciativas afins.

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