ETFs spot de Bitcoin amargam saídas de US$ 1,5 bilhão em 4 dias
Por mais de uma década, o Cryptonews cobre a indústria de criptomoedas, com o objetivo de fornecer insights informativos aos nossos leitores. Nossos jornalistas e analistas possuem vasta experiência em análise de mercado e tecnologias de blockchain. Esforçamo-nos para manter altos padrões editoriais, focando na precisão factual e na reportagem equilibrada em todas as áreas - desde criptomoedas e projetos de blockchain até eventos da indústria, produtos e desenvolvimentos tecnológicos. Nossa presença contínua na indústria reflete nosso compromisso em fornecer informações relevantes no mundo em evolução dos ativos digitais. Leia mais sobre o Cryptonews.
Divulgação de Publicidade
Acreditamos na total transparência com nossos leitores. Parte do nosso conteúdo inclui links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão através dessas parcerias.Os ETFs spot de Bitcoin, aprovados pela SEC no início deste ano, enfrentaram um momento crítico ao registrarem saídas massivas de US$ 1,5 bilhão em quatro dias.
Os dados revelam que o maior volume de saída ocorreu em 19 de dezembro, com US$ 671,9 milhões sendo retirados — um recorde histórico para esses fundos.
Segundo a Farside Investors, a maior retirada diária encerrou uma sequência de 15 dias consecutivos de entradas nos ETFs.
Nesse período, o preço do Bitcoin despencou de mais de US$ 100.000 para menos de US$ 93.000, antes de iniciar um leve movimento de recuperação.
As saídas desta semana superaram o recorde anterior, registrado em maio, quando US$ 564 milhões foram retirados durante uma queda de mais de 10% no valor do Bitcoin em uma semana.
Desde então, os fundos continuaram sofrendo:
- 20 de dezembro: Saída de US$ 277 milhões.
- 23 de dezembro: Retirada de US$ 226,5 milhões.
- 24 de dezembro: US$ 338,4 milhões retirados.
Empresas apostam na acumulação de Bitcoin
Apesar do cenário de saídas nos ETFs, algumas empresas continuam investindo fortemente no Bitcoin.
A MicroStrategy, por exemplo, gigante de inteligência de mercado listada na Nasdaq, anunciou a compra de mais 5.262 BTC, a um preço médio de US$ 106.662 por unidade, totalizando um investimento de US$ 561 milhões.
Desse modo, as participações da empresa ultrapassaram 400.000 BTC, solidificando sua posição como o maior detentor corporativo da criptomoeda.
Outra empresa que se destaca é a Marathon Digital Holdings, mineradora de criptomoedas, que acumulou 44.394 BTC, avaliados em cerca de US$ 4,1 bilhões.
Este movimento reflete uma estratégia crescente entre empresas de diversos setores, como montadoras e outras mineradoras, para adicionar Bitcoin aos seus balanços patrimoniais.
Segundo dados do BitcoinTreasuries, 587.470 BTC estão atualmente nas mãos de empresas públicas, representando cerca de 2,8% da oferta total da criptomoeda.
Esses ativos, avaliados em aproximadamente US$ 54,9 bilhões, mostram o apelo do Bitcoin como reserva de valor, mesmo em cenários de alta volatilidade no mercado.
Enquanto os ETFs enfrentam desafios com as saídas massivas, a acumulação por empresas reforça a confiança de longo prazo no potencial do Bitcoin como ativo estratégico.