Criptomoedas são a principal escolha dos millenials para investir em ETFs
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Quando se trata de investimentos via ETF (Exchange Traded Funds), cripto é a escolha número 1 dos millenials. Foi o que revelou pesquisa da Schwab sobre “ETFs and Beyond”.
Segundo o estudo, mais da metade dos millenials entrevistados indicaram que preferem investir em ETFs de criptomoedas em vez de títulos, international equity e investimentos alternativos. Além disso, eles são mais inclinados a personalizar seus portfólios.
A análise constata que a geração FOMO continua a agir como “early adopters”. Em outras palavras, os millenials seguem na vanguarda da experimentação.
| Planejam investir em ETFs alternativos no próximo ano | Planejam investir em ETFs de renda fixa no próximo ano | Planejam investir em ETFs de criptomoedas no próximo ano | Planejam investir em ETFs smart beta no próximo ano | |||||||
| Millennials | 25% | Millennials | 47% | Millennials | 62% | Millennials | 29% | |||
| Gen X | 17% | Gen X | 42% | Gen X | 44% | Gen X | 14% | |||
| Boomers | 11% | Boomers | 42% | Boomers | 15% | Boomers | 10% | |||
“Os millenials são investidores engajados, que estão proativamente construindo seus futuros financeiros. A afinidade deles com os ETFs é forte. Mas, apesar disso, eles também estão abertos a outras opções de investimento”, afirmou David Botset, Head of Innovation and Stewardship na Schwab Asset Management.
Por que investir em ETFs
Considerando os entrevistados em geral (e não apenas os millenials), a pesquisa mostra que os ETFs seguem em alta entre o grupo que costuma optar por esse tipo de investimento.
Segundo a Schwab, nada menos que 91% dos investidores em ETFs afirmam que essa categoria é parte necessária dos seus portfólios. Similarmente, boa parte desse grupo (65%) planeja aumentar seus investimentos em ETFs no próximo ano.
Além disso, aumentou a proporção, no grupo de investidores em ETFs, de pessoas que pretendem ampliar os investimentos em criptomoedas. Esse percentual passou de 38% em 2023 para 45% em 2024.
Adicionalmente, o estudo revela que os ETFs correspondem a 27% dos portfólios dos investidores que já investem nessa categoria e que esse percentual deve saltar para 37% nos próximos cinco anos.
A Schwab mostra, ainda, que 45% dos que não investem em ETFs consideram passar a fazer isso nos próximos dois anos. Além disso, a pesquisa destaca que os ETFs são vistos como uma boa forma de começar a investir.
“Os ETFs se firmaram no portfólio dos investidores, ao mesmo tempo em que continuam a atingir novos públicos, enquanto investidores mais jovens recorrem a esses produtos para começar a construir seus futuros financeiros, afirmou.
| Categorias de ativos em que pretendem investir no próximo ano | 2023 | 2024 | Otimismo em relação a estilos e setores | 2023 | 2024 | |
| U.S. Equities | 55% | 55% | Tecnologia | 60% | 69% | |
| Títulos/Renda Fixa | 47% | 44% | Magnificent 7 | N.A. | 55% | |
| Criptomoedas | 38% | 45% | Growth Stocks | 52% | 60% | |
| Alternativos | 19% | 19% | Value Stocks | 52% | 56% |
Principais vantagens para cada geração
Como benefícios, eles apontam, por exemplo: diversificação, baixo custo e flexibilidade dos ETFs. Para os millenials, em particular, o custo é importante, mas outros aspectos também são extremamente valiosos. Nesse sentido, eles destacam a capacidade do ETF para rastrear seu índice.
| O que cada geração considera “extremamente importante” ao escolher um ETF | ||||||||||
| Custo total | Baixa taxa de administração | O quão bem ele rastreia seu índice | O quanto se alinha a meus valores e crenças | |||||||
| Millennials | 52% | Millennials | 45% | Millennials | 55% | Millennials | 48% | |||
| Gen X | 58% | Gen X | 51% | Gen X | 49% | Gen X | 40% | |||
| Boomers | 63% | Boomers | 64% | Boomers | 47% | Boomers | 29% | |||
Por fim, o estudo demonstrou que os investidores em ETFs se mostram mais confiantes com relação a seus portfólios e otimistas com o mercado (em comparação aos que não investem em ETFs).
A pesquisa da Schwab entrevistou 2.200 investidores com idade entre 25 e 75 anos, que têm pelo menos US$ 25 mil em investimentos. Entre eles, cerca de metade comprou ou vendido ETFs nos últimos dois anos (ou seja, investidores em ETFs) e metade nunca negociou ETFs no mesmo período.
O levantamento, realizado em julho deste ano, também ouviu 200 investidores que passaram a investir de 2020 em diante.
Desempenho no Brasil
Segundo a CoinShares, o Brasil registrou um fluxo positivo de investimentos em ETFs de criptomoedas, de acordo com pesquisa centrada na última semana de agosto. As entradas líquidas no país chegaram a US$ 2,8 milhões (R$ 15,7 milhões) no acumulado do dia 30/08.
Como resultado, o Brasil terminou o mês de agosto com o segundo melhor fluxo para fundos cripto. A entrada total do mês chegou a US$ 42,4 milhões.
Nesse mesmo período, outros países com bons resultados foram Canadá, Suíça, Hong Kong e Austrália. Por outro lado, alguns mercados registraram mais saídas do que entradas, como os Estados Unidos, levando a um sentimento negativo.
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