Ministério da Defesa define blockchain como tecnologia estratégica

O Ministério da Defesa deu um passo importante ao reconhecer a tecnologia blockchain como estratégica para o setor de defesa.
Neste mês, a pasta atualizou sua lista de produtos considerados essenciais para a segurança nacional e incluiu, pela primeira vez, serviços ligados ao blockchain.
Uma empresa brasileira, a TS4 Serviços, foi credenciada para oferecer essas soluções inovadoras.
Dessa forma, conforme a portaria divulgada, três serviços foram incluídos na lista. O primeiro, chamado Everblock, é uma ferramenta de “registro e armazenamento seguro” de informações.
O segundo abrange “serviços técnicos especializados em blockchain”. Já o terceiro, nomeado Smartzation, oferece auditoria de contratos inteligentes, conhecidos como smart contracts.
Assim, todos os serviços são desenvolvidos pela TS4 Serviços.
Blockchain
Otávio Soares, CEO da TS4, destacou a importância do credenciamento em entrevista ao site BlockNews.
“Integramos tecnologia avançada às necessidades específicas do setor de defesa. Nosso objetivo é atuar como um parceiro estratégico essencial”, afirmou.
Ele também explicou que o Everblock reduz os riscos no registro de informações, enquanto o Smartzation otimiza processos e aumenta a segurança de contratos digitais.
A inclusão desses serviços na lista oferece benefícios tributários quando contratados, o que pode reduzir custos para o Ministério da Defesa.
Porém, o Ministério da Defesa esclareceu que o credenciamento não resulta em contratação imediata. Especialistas avaliam que a medida reflete o interesse crescente do governo federal em adotar blockchain.
Projetos envolvendo essa tecnologia já estão em andamento em outras esferas governamentais.
Assim, exemplos incluem a Rede Blockchain Brasil, coordenada pelo Tribunal de Contas da União e o BNDES, e o Drex, iniciativa do Banco Central para criar uma versão digital do real.
Além disso, a nova Carteira de Identidade Nacional já utiliza blockchain para garantir maior segurança dos dados.
Com o avanço dessas iniciativas, o Brasil reforça sua posição na vanguarda da economia digital.

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