Deputada pede fim do Drex e cria abaixo assinado para barrar Banco Central
Por mais de uma década, o Cryptonews cobre a indústria de criptomoedas, com o objetivo de fornecer insights informativos aos nossos leitores. Nossos jornalistas e analistas possuem vasta experiência em análise de mercado e tecnologias de blockchain. Nossa equipe se esforça diariamente para manter altos padrões editoriais, focando na precisão factual e na reportagem equilibrada em todas as áreas - desde criptomoedas e projetos de blockchain, até eventos da indústria, produtos e desenvolvimentos tecnológicos. Nossa presença contínua na indústria reflete nosso compromisso em fornecer informações relevantes no mundo em evolução dos ativos digitais. Leia mais sobre o Cryptonews.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) lançou um abaixo-assinado contra o Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC).
Ela afirma que a implementação dessa tecnologia pode aumentar drasticamente o controle estatal sobre a vida financeira da população. Segundo a deputada, com o Drex, o governo poderá rastrear todas as transações e até bloquear contas arbitrariamente.
“Bastará um clique para bloquearem sua conta ou sumirem com seus recursos — seja qual for a desculpa”, disse Zanatta, alertando sobre um possível controle total sobre a vida financeira dos brasileiros.
Como resposta ao avanço do Drex, Zanatta apresentou o Projeto de Lei 3341/2024, que proíbe a substituição do dinheiro físico por moedas digitais. Ela defende que a circulação do papel-moeda garante a liberdade econômica, especialmente para quem não tem acesso a meios digitais.
Além disso, a parlamentar protocolou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para exigir a aprovação do Congresso antes de qualquer emissão de moeda digital pelo governo.
Zanatta criou o abaixo-assinado para pressionar o Banco Central e impedir a imposição do Drex. Segundo ela, a mobilização popular será fundamental para barrar a iniciativa.
“No que depender de mim, o Governo Federal não vai vigiar seu dinheiro!”, declarou.
Assim, a deputada citou exemplos internacionais, como o yuan digital na China, onde o governo tem controle total sobre as transações da população.

Deputada quer impedir o Drex
O Banco Central do Brasil já afirmou diversas vezes que o Drex não substituirá o dinheiro físico, pois não será voltado para pagamentos do varejo. Segundo a instituição, o Drex servirá para operações de contratos inteligentes e digitalização de ativos financeiros.
Desse modo, o governo reforça que a versão inicial do real digital será apenas uma opção adicional ao uso de cédulas e que não terá impacto significativo sobre a demanda por dinheiro em espécie.
A deputada Júlia Zanatta tem se tornado uma das principais vozes contra o Drex. Além dela, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também se opôs à implementação da moeda digital.
Ele defende que o Brasil deve seguir o exemplo dos EUA, onde o ex-presidente Donald Trump declarou que baniria qualquer tentativa de adoção de uma CBDC estatal.
Zanatta reforça que, ao contrário do que o Banco Central afirma, o Drex pode ser um mecanismo de vigilância financeira em massa, permitindo monitoramento excessivo, bloqueios arbitrários de contas e restrições financeiras sem necessidade de decisão judicial.
O projeto de implementação do Drex está atualmente em fase de testes, com previsão de lançamento ainda este ano. Enquanto isso, o abaixo-assinado segue crescendo e mobilizando defensores da liberdade econômica no país.

Leia mais:






