CVM aprova primeiro ETF spot de XRP do mundo
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o primeiro ETF spot de XRP do mundo. Assim, isso consolida o Brasil como um dos líderes globais no mercado de fundos de investimento em criptomoedas.
O país já havia inovado ao aprovar os primeiros ETFs de Bitcoin, Ethereum e Solana, além do popular HASH11 da Hashdex.
O novo ETF, denominado HASHDEX NASDAQ XRP FUNDO DE ÍNDICE, foi desenvolvido pela Hashdex e terá a Genial Investimentos como administradora.
Atualmente, o fundo está em fase pré-operacional, com os gestores e distribuidores buscando atrair investidores para compor o patrimônio inicial. Durante essa etapa, também ocorre a nomeação de administradores, gestores e custodiante para viabilizar as operações.
Desse modo, o Brasil se torna pioneiro ao ser o primeiro a aprovar um ETF spot de XRP. Enquanto isso, outros países, como os Estados Unidos, ainda avaliam propostas semelhantes.
A Grayscale Investments recentemente submeteu um pedido à SEC para lançar o primeiro ETF spot de XRP nos EUA. A decisão final da SEC deve ocorrer até outubro de 2025. Outras gestoras, como a Bitwise Asset Management, também entraram na disputa para oferecer esse tipo de produto.

ETF spot de XRP
A aprovação de ETFs de XRP pode impulsionar o setor, com analistas prevendo até US$ 800 milhões em investimentos na primeira semana de negociação.
Assim, especialistas também estimam uma probabilidade de 65% de aprovação de ETFs de XRP nos EUA até o final de 2025, podendo chegar a 81% em alguns mercados de previsão.
Na Europa, a WisdomTree já lançou o WisdomTree Physical XRP ETP (XRPW), um produto listado em bolsas como Deutsche Börse Xetra, SIX, Euronext Paris e Amsterdã.
Esse ETP possui uma taxa de administração competitiva de 0,50% e é totalmente lastreado em XRP, garantindo segurança através de um modelo de custódia dupla e armazenamento a frio.
A entrada do ETF spot de XRP da Hashdex no mercado deve atrair ainda mais capital institucional para as criptomoedas.
Felipe Gonçalves, Head de produtos de juros e moedas da B3, ressaltou que o Brasil possui reguladores atentos ao setor, o que permitiu ao país ser um precursor no lançamento de ETFs de criptoativos. Ele destacou que a B3 já movimenta cerca de R$ 150 milhões diários em ETFs cripto, com 19 fundos listados.
“O Brasil foi um dos precursores, com um super trabalho entre B3, CVM e gestores, que viabilizou o lançamento dos primeiros ETFs de criptoativos em 2021. Hoje, podemos dizer que somos um dos países mais desenvolvidos nesse tema”, afirmou Gonçalves.
A liquidez do mercado brasileiro de ETFs de cripto também chama atenção, com esses fundos frequentemente figurando entre os mais negociados da B3.
Investidores institucionais, estrangeiros e pessoas físicas estão cada vez mais envolvidos, consolidando o Brasil como referência mundial no setor de criptomoedas.

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