BTC passa de US$ 93 mil, Solana atinge US$ 100 bi em market cap e outros destaques da semana
Acreditamos na total transparência com nossos leitores. Alguns de nossos conteúdos incluem links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão por meio dessas parcerias. No entanto, essa compensação potencial nunca influencia nossas análises, opiniões ou avaliações. Nosso conteúdo editorial é criado de forma independente de nossas parcerias de marketing, e nossas classificações são baseadas exclusivamente em nossos critérios de avaliação estabelecidos. Leia mais

A vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos continuou a repercutir no setor cripto, sobre principalmente o Bitcoin. Em uma semana de recordes, a criptomoeda passou de U$$ 93 mil, embora a média tenha ficado em torno dos US$ 90 mil. No Brasil, o BTC atingiu R$ 500 mil pela primeira vez.
Além disso, a Solana ultrapassou US$ 100 bilhões em capitalização de mercado. E ainda, a B3 divulgou que a negociação de contratos futuros de Bitcoin (BTC) atingiu um valor inédito neste mês, com R$ 10 bilhões relativos a 232,2 mil na bolsa.
Por fim, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou que está expandindo para mais cinco blockchains o acesso ao seu fundo de ativos tokenizados do mundo real (RWA), o BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund, ou BUIDL.
- Bitcoin chega a R$ 500 mil pela primeira vez
- Alta do Bitcoin vai além da vitória de Trump, diz analista
- Recorde: Solana passa de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado
- B3 bate recorde com R$ 10 bi em negociação de futuros de BTC
- BlackRock expande fundos de RWA para Aptos, Arbitrum, Avalanche, Optimism e Polygon
Bitcoin chega a R$ 500 mil pela primeira vez

Seguindo seu ciclo positivo, o Bitcoin atingiu pela primeira vez os R$ 500 mil no Brasil, na segunda-feira (11/11). Esse recorde se deve a dois fatores. Um deles, claro, é o crescimento expressivo do preço do BTC — algo que ocorre no mundo todo. Ou seja, não se trata de algo específico do Brasil.
Outro fenômeno mais recente é a queda do valor do real frente ao dólar americano. Essa desvalorização da moeda brasileira fez com que o BTC atingisse uma valorização ainda maior por aqui.
Tanto a valorização do BTC quanto a desvalorização do real vêm ocorrendo desde a última semana na esteira da vitória de Donald Trump nas eleições para presidente dos EUA. Portanto, ainda é cedo para saber se esse é um movimento sustentável (confira notícia a seguir).
Alta do Bitcoin vai além da vitória de Trump, diz analista

Mesmo com uma ligeira oscilação para baixo durante a semana, o Bitcoin se manteve de próximo dos US$ 90 mil, após atingir US$ 93.462 na quarta-feira (13/11). A vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos tem sido apontada como a grande causadora dessa onda. No entanto, muitos analistas já argumentam que esse não é principal fator do crescimento do BTC.
Segundo Jesse Myers, da Onramp Bitcoin, o verdadeiro catalisador da alta do Bitcoin seria a dinâmica de fornecimento após o halving de abril. Em post no X, ele declarou: “Sim, a nova administração serviu como um catalisador recentemente… Mas essa não é a história principal aqui. A história principal é que já se passaram mais de 6 meses do halving.”
O halving mais recente do Bitcoin reduziu as recompensas por bloco de 6,25 BTC para 3,125 BTC. Portanto, acabou reduzindo, efetivamente, a taxa de novos Bitcoins em circulação. Myers destaca que essa redução vem criando um “choque de oferta”. Afinal, restringe a disponibilidade de acordo com os níveis de preço atuais.
Com a procura continuando a crescer, um ajuste de preço se torna inevitável. O analista da Onchain James Check também opinou nessa linha. Ele prevê que a escassez levará a um aumento dos preços à medida que a demanda se intensificar.
Com o BTC disparando nos últimos dias, os analistas têm se concentrado cada vez mais em tentar prever até onde a moeda chegará no curto e médio prazo. Uma das marcas mágicas, dentro dessa discussão, é a dos seis dígitos. Afinal, se o Bitcoin chegar aos US$ 100.000, estará rompendo uma barreira com um importante significado.
Recorde: Solana passa de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado

Pela primeira vez, SOLANA (SOL) passou de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado. Como resultado, a quarta criptomoeda mais valorizada, com relação a esse aspecto, estabeleceu um novo recorde.
Na segunda-feira (11/11) o valor chegou a US$ 102,42 bilhões. Além disso, o preço da criptomoeda alcançou US$ 216,08 no mesmo dia, também registrando crescimento.
Segundo análise do CoinMarketCap, o mercado de criptomoedas, de uma maneira geral, tem se mostrado resiliente. A capitalização total de mercado cresceu 6,37%, alcançando US$ 2,75 trilhões.
Entre os fatores que impulsionaram o setor cripto nos últimos dias está, também, a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, além do corte de juros em 25 pontos-base pelo Federal Reserve nos Estado Unidos.
De acordo com a CoinMarketCap, o recente sucesso da Solana está associado, ainda, à proliferação de memes coins na rede. A exchange descentralizada vem ganhando com a popularidade das moedas meme e o lançamento do launchpad pump.fun, que reduziu consideravelmente a barreira na criação de tokens.
Para se ter uma ideia, a rede Solana abocanhou 90,6% de todos os tokens lançados na semana de 21 de outubro. Além disso, o volume de transações alcançou US$ 30 bilhões. A adesão à rede tem sido impressionante, com um aumento de 42% em endereços únicos, chegando a mais de 100 milhões.
B3 bate recorde com R$ 10 bi em negociação de futuros de BTC

A negociação de contratos futuros de Bitcoin (BTC) atingiu um novo recorde neste mês, com R$ 10 bilhões relativos a 232,2 mil na bolsa. A marca histórica veio em decorrência da eleição do candidato republicano Donald Trump para um novo mandato presidencial nos Estados Unidos. Afinal, o resultado provocou uma alta do dólar em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Essa alta da moeda norte-americana, por sua vez, impulsionou as negociações de contratos futuros de Bitcoin. Isso porque o dólar é a principal referência do BTC.
O recorde anterior dessa modalidade de negociação na B3 havia ocorrido recentemente, em 29 de outubro deste ano. Na ocasião, o volume de negociações atingiu 196 mil contratos futuros de Bitcoin. Além disso, chegou ao valor máximo em real — R$ 417 mil.
BlackRock expande fundos de RWA para Aptos, Arbitrum, Avalanche, Optimism e Polygon

A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, está expandindo o acesso ao seu fundo de ativos tokenizados do mundo real (RWA), o BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund, ou BUIDL, para mais cinco blockchains.
O fundo BUIDL, anteriormente disponível apenas na rede Ethereum, agora inclui Aptos, Arbitrum, Avalanche, OP Mainnet da Optimism e Polygon, ampliando assim a acessibilidade do que se tornou o maior token desse tipo do mercado monetário.
De acordo com um anúncio de 13 de novembro, isso permitirá maior integração com ecossistemas de finanças descentralizadas (DeFi) em diversas cadeias.
Ademais, a tokenização de ativos do mundo real (RWAs), incluindo instrumentos como títulos do governo e crédito privado, aumenta à medida que empresas de criptomoedas e instituições financeiras estabelecidas se esforçam para alavancar o blockchain para eficiência operacional e liquidações mais rápidas.

Leia mais:






