Itaú permitirá transferências de Bitcoin e Ethereum de carteiras externas

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Atualmente, o Itaú testa a funcionalidade com um grupo seleto de clientes, que deve ficar disponível para todos os clientes a partir de 2025.
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Cassio Gusson
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Marta Stephens
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Imagem: licença Creative Commons

O Itaú anunciou nesta terça-feira (03/12) que permitirá a transferência de Bitcoin e Ethereum de carteiras externas a partir de 2025. Atualmente, o banco testa a funcionalidade com um grupo seleto de clientes. Essa iniciativa reforça o compromisso da instituição em expandir sua atuação no mercado de criptoativos.

Segundo Guto Antunes, head de Itaú Digital Assets, o projeto chamado “Wallet-in” já está em fase de testes. “Estamos aprendendo com essa etapa e, a partir de 2025, planejam liberar essa funcionalidade para toda a base de clientes”, afirmou.

Assim, essa novidade deve atrair mais usuários para o mercado cripto, especialmente aqueles que buscam maior autonomia em suas transações digitais.

Itaú novidades no superapp

Além das transferências externas, o Itaú revelou que oferecerá negociação direta de Bitcoin e Ethereum por meio do superapp do banco. Essa funcionalidade, que estará disponível no menu de investimentos, permitirá operações com um valor mínimo de R$ 10.

Desse modo, as transações terão uma taxa única de 2,5% no momento da compra, sem cobranças adicionais para venda. A decisão de incluir criptoativos no superapp faz parte da estratégia do Itaú de democratizar o acesso a novos produtos financeiros.

“Queremos oferecer uma experiência bancária única e personalizada, focada em ativos digitais consolidados”, destacou Antunes.

Impactos e expansão futura

Os testes iniciais indicaram um crescimento expressivo no interesse por criptoativos. Em novembro, o volume mensal de compra de criptomoedas cresceu 300%, enquanto o número de novos clientes aumentou 30%.

Assim, o banco também estuda adicionar outros tokens ao longo de 2025 e 2026, alinhando a oferta às regulações em evolução no Brasil. Paralelamente, o Itaú segue explorando o mercado de tokens RWA (ativos do mundo real). Segundo Antunes, a implementação dependerá do feedback dos clientes e da regulamentação vigente

Uma pesquisa realizada pelo Itaú Digital Assets mostrou que a segurança é o principal fator para investidores que buscam operar com criptoativos.

Desse modo, o estudo, que contou com 1.342 participantes, apontou que investidores mais velhos preferem bancos tradicionais devido à confiança e solidez associadas a essas instituições.

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