No primeiro semestre de 2024, ETFs associados a tecnologia e IA passaram de R$ 1 bilhão em volume na B3

B3 BDRs de ETFs Bolsa de Valores ETF inteligência artificial tecnologia
Segundo a Bolsa de Valores brasileira, foram realizadas mais de 130 mil negociações nesse período, com uma média de rentabilidade de 19,5%
Last updated:
Author
Author
Daniela de Lacerda
Fact Checked by
Author
Pedro Augusto
Last updated:
Why Trust Us

Por mais de uma década, o Cryptonews cobre a indústria de criptomoedas, com o objetivo de fornecer insights informativos aos nossos leitores. Nossos jornalistas e analistas possuem vasta experiência em análise de mercado e tecnologias de blockchain. Esforçamo-nos para manter altos padrões editoriais, focando na precisão factual e na reportagem equilibrada em todas as áreas - desde criptomoedas e projetos de blockchain até eventos da indústria, produtos e desenvolvimentos tecnológicos. Nossa presença contínua na indústria reflete nosso compromisso em fornecer informações relevantes no mundo em evolução dos ativos digitais. Leia mais sobre o Cryptonews.

Divulgação de PublicidadeAcreditamos na total transparência com nossos leitores. Parte do nosso conteúdo inclui links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão através dessas parcerias.

No primeiro semestre deste ano, na B3, foi negociado R$ 1,3 bilhão em ETFs e BDRs de ETFs atrelados a Inteligência Artificial e Tecnologia.

De acordo com a bolsa de valores brasileira, ocorreram 134 mil negociações nesse período, com rentabilidade média de 19,5%. Esses números se referem aos 25 produtos relacionados a esses temas na Bolsa, criados a partir de 2020.

Segundo a B3, esses resultados sinalizam como a Inteligência Artificial e a Tecnologia têm atraído a atenção dos investidores nos últimos anos.

Líderes entre esses ativos

Em termos de volume, o maior, entre esses ativos, é o ETF It Now NYSE FANG+ (TECK11). Ele acompanha o desempenho das dez maiores empresas de tecnologia listadas na NYSE.

Com R$ 782 milhões negociados no período, sua composição inclui cinco empresas fixas que representam a sigla FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google), e outras cinco revisadas trimestralmente no rebalanceamento do índice NYSE FANG+™, utilizado como referência.

Além disso, segundo a B3, o ativo se destacou por ser o que mais valorizou, com uma rentabilidade de 47,8% no primeiro semestre deste ano.

Entre os BDRs de ETFs, o iShares Global Tech ETF (BIXN39) também se diferenciou. Teve rentabilidade de 41,8% no período, com R$ 18,8 milhões negociados.

O ativo acompanha a variação do índice S&P Global 1200 Information Technology Sector. Ações de empresas de tecnologia de diferentes países do mundo fazem parte da sua composição.

Evolução tecnológica impulsiona esse tipo de investimento

De acordo com Thalita Forne, superintendente de Produtos Listados da B3, a popularidade e crescimento acelerado desses temas, em diferentes setores da economia, ajudam a explicar a maior procura por investimentos com exposição a Inteligência Artificial e Tecnologia.

Ela destaca, principalmente, o surgimento de novas ferramentas e a expectativa de grandes ganhos de eficiência. “Com a rápida evolução da IA, os ETFs que têm esse tipo de exposição estão atraindo interesse significativo, pois oferecem uma carteira diversificada com empresas líderes na vanguarda dessa revolução tecnológica”, afirmou Forne.

Entenda como funcionam os ETFs e os BDRs de ETFs

Os ETFs (Exchange Traded Fund) são fundos de investimento negociados em Bolsa que replicam o desempenho de um índice de referência. A B3 explica que os índices equivalem a uma cesta de ativos, com recortes geográficos, setoriais, por tamanho de empresa ou mercadorias. Ao comprar um ETF, o investidor aplica nesta cesta a partir de um único ativo.

Por outro lado, os BDRs de ETFs são recibos que representam ETFs negociados em bolsas no exterior. Segundo a B3, esses produtos são uma oportunidade para os investidores brasileiros investirem no exterior sem a necessidade de abrir conta fora do país ou fazer operações de câmbio.

Ainda de acordo com a B3, os BDRs de ETFs permitem diversificação do risco. Isso porque acessam mercados de diferentes países, desenvolvidos ou emergentes, e auxiliam na proteção contra flutuações econômicas locais.

Além disso, apresentam baixo custo inicial. Isso ocorre porque os BDRs de ETFs são trazidos para a B3 com uma paridade que representa uma fração do ETF de origem. Desse modo, tornam o custo das cotas acessível para pequenos investidores.

Leia mais:

Mais Artigos

Tecnologia
Tether, criadora do USDT, está contratando filmmakers especializados em IA
Pedro Augusto
Pedro Augusto
2025-01-12 15:59:00
Destaques
Regulamentação decidirá o mercado cripto em 2025, dizem analistas
Anderson Mendes
Anderson Mendes
2025-01-12 14:15:00
Crypto News in numbers
editors
Authors List + 66 More
2M+
Usuários Ativos pelo Mundo
250+
Guias e Avaliações
8
Anos no Mercado
70
Equipes Internacionais de Autores