Moradores dos EUA perderam mais de US$ 5,6 bilhões em golpes no setor cripto

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O FBI recebeu mais de 69 mil reclamações no ano passado, associadas a crimes cibernéticos e fraudes financeiras envolvendo o uso de criptomoedas..
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Daniela de Lacerda
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Marta Stephens
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O FBI (Federal Bureau of Investigation) revelou que golpes ligados a criptomoedas geraram mais de US$ 5,6 bilhões em perdas para as vítimas em 2023. Isso representa um aumento de 45% com relação a 2022.

As informações são do relatório Cryptocurrency Fraud Report for 2023, lançado nesta semana pelo órgão, que tem atuação similar à da Polícia Federal. O levantamento mostrou, ainda, que o FBI recebeu mais de 69 mil reclamações no ano passado, associadas a crimes cibernéticos e fraudes financeiras envolvendo o uso de criptomoedas.

As infrações incluem, por exemplo, simulações de suporte tecnológico a consumidores, criminosos que se fazem passar por representantes do governo e call centers falsos. O maior percentual de perdas (71%) está ligado a fraudes em investimentos, totalizando US$ 3,9 bilhões.

Natureza descentralizada, da agilidade de transações irreversíveis

Conforme o relatório do FBI, as criptomoedas são atrativas para a ação de criminosos por conta de sua natureza descentralizada, da agilidade de transações irreversíveis e da habilidade de transferir valores ao redor do mundo. Essas características também fazem com que seja difícil recuperar os fundos roubados.

Quando falamos em natureza descentralizada, estamo nos referindo ao fato de que as criptomoedas eliminam, de certa forma, o uso de intermediários financeiros que validariam ou facilitariam as transações. Se, por um lado, essa é uma vantagem das criptomoedas, por outro pode ser uma brecha para a ação de criminosos, envolvendo atividades ilícitas como furtos, fraudes e lavagem de dinheiro.

No que diz respeito à rapidez e irreversibilidade das transações, o fato é que a transferência de criptomoedas pode ocorrer em qualquer lugar. E, pelo lado negativo, isso pode ser explorado em esquemas de lavagem de dinheiro, facilitando transações financeiras transfronteiriças em larga escala e de maneira quase imediata.

“Golpes que miram investidores em criptomoedas estão se tornando cada vez mais complexos e graves. A melhor forma de ajudar a evitá-las é denunciando essas infrações ao FBI. Essas informações contribuem para as investigações e nos ajudam a monitorar golpes emergentes e o uso de modernas tecnologias por criminosos”, afirmou Christopher Wray, diretor do FBI.

Como se prevenir

O FBI listou uma série de orientações e dicas para ajudar as pessoas a se proteger contra golpes ligados a criptomoedas. Confira:

  • Os criminosos procuram incutir um senso de urgência e isolamento.
  • Quando receber uma chamada não solicitada, de um número desconhecido, em que a pessoa diz trabalhar para uma entidade do governo, o melhor é desligar imediatamente o telefone. Em seguida, pesquise o telefone oficial do órgão e telefone para confirmar a autenticidade (ou não) da chamada inicial.
  • Nenhum representante oficial da polícia ou do governo vão telefonar e solicitar algum tipo de pagamento por meio de quiosques de criptomoedas.
  • Nunca forneça informações pessoais a ninguém sem antes verificar que o indivíduo é mesmo quem diz ser.
  • Desconfie de propostas de investimentos por parte de pessoas desconhecidas ou com quem você não tem contato há muito tempo e lhe encontram em sites de mídias sociais.
  • Fique atento aos domínios e nomes dos sites. Alguns se fazem passar por instituições financeiras legítimas, especialmente corretoras de criptomoedas.
  • Negócios fraudulentos geralmente usam endereços de site que imitam os de instituições reais, mas há pequenas diferença. Preste bastante atenção nisso.
  • Não faça download ou use nenhum aplicativo que pareça suspeito, como uma ferramenta para investir. É preciso verificar a legitimidade do app.
  • Se uma oportunidade de investimento parece boa demais para ser verdade, provavelmente é mesmo. Tome cuidado com esquemas que prometem enriquecimento rápido.
  • Investimentos envolvem riscos. Para reduzir as ameaças, o melhor é buscar a orientação de um consultor financeiro licenciado.

Os golpes mais comuns

O FBI analisou, ainda, quais os tipos de golpes mais populares, associados ao setor de criptomoedas. É importante conhecê-los, para não acabar se tornando mais uma vítima. A seguir, apresentamos alguns deles.

Práticas enganosas

  • Investimento: práticas enganosas induzem investidores a fazerem compras baseadas em informações falsas. Geralmente se oferecem grandes retornos de investimento, com risco mínimo. É o caso, por exemplo, de esquemas de pirâmide.
  • Roubo de identidade: alguém obtém, de forma fraudulenta, dados que lhe permitem passar por outra pessoa, com o objetivo de ganhar dinheiro.
  • Loterias/sorteios/heranças: o criminoso engana a pessoa informando que ela ganhou ou herdou algo (e geralmente isso envolve o pagamento de algum valor antecipado para receber o prêmio).
  • Suporte técnico: o criminoso se faz passar por funcionário de um serviço de atendimento ao consumidor, de forma a obter dados pessoais e usá-los em ganho próprio.
  • Romance/Confiança: a pessoa acredita que está em um relacionamento (familiar, romântico ou entre amigo) e é enrolada para enviar dinheiro, informações pessoais e financeiras ou itens de valor. Além disso, pode ser enganada e ser envolvida em lavagem de dinheiro.
  • Advanced Fee (Taxa antecipada): a pessoa paga a alguém antecipadamente, diante da promessa de receber algo de grande valor. Porém, acaba não recebendo nada, ou bem menos do que o esperado.
  • Fraude em cartão de crédito ou débito: isso ocorre quando alguém usa, em determinada transação, um desses cartões como uma fonte fraudulenta de fundos.
  • Pagamento não efetuado ou produto não entregue: você aguarda o recebimento de um produto ou de um pagamento, conforme negociado, mas nenhum deles chega. Além disso, pode-se receber produtos diferentes dos que foram comprados ou de pior qualidade.

Invasões e ameaças

  • Malware: software ou código que tem o objetivo de se instalar no computador de alguém, ou em um sistema de computadores, causando vários danos, a exemplo da destruição de dados.
  • Vazamento de dados: no contexto cripto, trata-se da invasão de um computador para obter informações protegidas e confidenciais. Os alvos, aqui, não são dispositivos pessoais.
  • Vazamento de dados pessoais: casos em que informações pessoais são vistas, copiadas, transmitidas, roubada ou usadas por alguém não-autorizado.
  • Phishing/Spoofing: e-mails, mensagens e chamadas telefônicas que simulam ser de empresas legítimas, mas não são, e solicitam dados e credenciais pessoais e financeiros.
  • Ramsomware: software malicioso idealizado para bloquear o acesso ao computador ou a um sistema de computadores, até que se pague um “resgate” para liberar o uso.

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