Meta estuda introduzir stablecoins no Instagram
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A Meta estaria estudando oferecer recursos com stablecoins para seus usuários. Os objetivos da empresa ainda não estão claros, mas podem envolver uma tentativa de economizar em taxas de transação.
Segundo a Fortune, que citou diversas fontes familiarizadas com o assunto, a Meta está em negociações com mais de uma empresa de criptomoedas para adicionar stablecoins como forma de gerenciar pagamentos.
As discussões teriam começado no início deste ano. No entanto, seguiriam em estágio preliminar.
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Foco da empresa está no custo baixo
Segundo as fontes ouvidas, o foco da empresa estaria nos benefícios que as stablecoins oferecem em comparação às moedas fiduciárias. Por exemplo, elas permitiriam pagamentos internacionais com custo baixo.
Aliás, uma das informações é que o Instagram, plataforma subsidiária da Meta, poderia suportar stablecoins em pequenos pagamentos de até US$ 100. Essa seria uma forma de remunerar criadores de conteúdo em todo o mundo. Portanto, o raciocínio por trás disso é que a Meta gastaria menos com taxas.
Além disso, já parece certo que a Meta não lançará sua própria moeda. Andy Stone, Diretor de Comunicação da Meta, comentou uma declaração recente de Mark Zuckerberg de que o projeto de stablecoin da empresa, Diem, está morto.
Por outro lado, uma fonte afirmou que a empresa está em ‘modo de aprendizagem’ e provavelmente fará parceria com mais de um fornecedor de stablecoin.
Outra alegação é que o líder dessas discussões é Matt Cavin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da Circle. Até março deste ano, ele atuava como executivo na Immutable, uma empresa de jogos Web3.
Além disso, Ginger Baker, que a Meta contratou como vice-presidente de produto em janeiro, supostamente está ajudando no esforço da stablecoin. Baker tem experiência com criptomoedas, pois atuou no conselho da Stellar Development Foundation e, anteriormente, atuou como diretora sênior de produto na Ripple.
No entanto, a Meta não quis comentar o assunto.
A empresa abalou o setor financeiro ao anunciar seu projeto Libra/Diem em 2019.
Após a criação da divisão de blockchain em 2018, e antes de seu lançamento formal, a stablecoin era mais conhecida como ‘Facebook Coin’ ou ‘GlobalCoin’.
No entanto, a Meta enfrentou forte resistência dos reguladores e formuladores de políticas dos EUA. Por isso, acabou encerrando o projeto em 2022. No mesmo ano, chegaram a surgir rumores de uma plataforma de criptomoedas da empresa, o que não se concretizou.
Stablecoins em ascensão
O interesse por stablecoins está aumentando em todos os níveis. Isso se deve principalmente ao interesse institucional, graças ao significativo progresso tecnológico nos últimos anos.
Além disso, há ventos políticos favoráveis em diversos países atualmente — nos EUA, em particular.
A capitalização de mercado total das stablecoins está atualmente em US$ 242,805 bilhões, segundo o DeFiLlama. Ela aumentou de forma consistente ao longo do último ano, atingindo recordes históricos.
O Standard Chartered Bank previu recentemente que o mercado de stablecoins pode vir a crescer cerca de 10 vezes, chegando a US$ 2 trilhões nos próximos três anos. Já o Citigroup projetou que o valor de mercado pode ultrapassar US$ 2 trilhões até 2030.
Além disso, o valor de mercado das stablecoins em Ethereum chegou a US$ 124,5 bilhões. Com isso, a rede tornou-se dominante em termos de liquidez do dólar digital.
O domínio do token USDT está atualmente em 62%. Em seguida, vem o USDC com 25%.

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