Por que a oposição quer investigar jantar de Trump? Entenda as acusações
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou um jantar exclusivo em seu clube de golfe na Virgínia para os maiores detentores de sua meme coin $TRUMP. O evento, que ocorreu na noite de quinta-feira (22/05), reuniu 220 investidores, sendo que os 25 principais tiveram acesso a uma recepção VIP.
A iniciativa gerou fortes críticas de parlamentares democratas. Afinal, eles acusam Trump de vender acesso à presidência. Por isso, exigem transparência sobre os convidados e os benefícios oferecidos.
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Senadores levantam questões éticas sobre jantar de Trump
A senadora do Partido Democrata Elizabeth Warren classificou o jantar como uma “orgia de corrupção”. Ela destacou a falta de informações sobre quem está comprando acesso ao presidente e o que está sendo oferecido em troca.
Outro senador democrata, Jon Ossoff, criticou o perfil dos participantes do jantar:
Isso dá cobertura para os mais corruptos, os mais comprometidos, o pior do pior, canalizarem dinheiro para Donald Trump para conseguir uma audiência privada com ele — para apresentar seus casos em busca de tratamento favorável por parte do governo federal, ou investimento com dinheiro do contribuinte americano.
Em abril, o senador Jon Ossoff já havia defendido o impeachment do presidente americano devido ao jantar de promoção do token $TRUMP.
A presença de investidores estrangeiros no evento também levantou preocupações adicionais.
Relatórios indicam que mais da metade dos 25 maiores detentores do token $TRUMP utilizaram exchanges no exterior. Portanto, muitos dos convidados podem ser estrangeiros ou norte-americanos residentes em outros países.
Isso levanta questões sobre a influência estrangeira na política dos EUA e possíveis riscos à segurança nacional.
Figuras controversas e falta de transparência geram críticas
Entre os participantes confirmados no jantar, estava o bilionário chinês Justin Sun. Ele já foi investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA por suspeitas de crimes financeiros e processado pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) por suposta fraude e manipulação de mercado.
A presença de Sun no evento intensificou as críticas sobre a falta de critérios claros para a seleção dos convidados e a ausência de transparência sobre os benefícios oferecidos.
A Casa Branca se recusou a fornecer detalhes sobre o evento, alegando que se trata da vida pessoal de Trump e não de seu papel oficial como presidente.
No entanto, a postura sofreu críticas de parlamentares e organizações da sociedade civil, que exigem a divulgação completa da lista de convidados e informações sobre quaisquer favores ou benefícios concedidos.
Implicações políticas e chamadas por regulamentação
O jantar ocorre em um momento em que o Senado dos EUA debate a regulamentação de criptomoedas e ativos digitais.
Parlamentares democratas, como os senadores Chris Murphy e Elizabeth Warren, alegam que eventos como o jantar de Trump evidenciam a necessidade urgente de regras claras sobre o envolvimento de figuras políticas com criptomoedas.
Eles defendem a implementação de salvaguardas, como exigências de divulgação, regras contra conflitos de interesse e auditorias independentes. Afinal, isso ajudaria a garantir a transparência e a responsabilidade no uso de ativos digitais por autoridades públicas.
Por exemplo, a oposição exige que a proposta de lei apelidada de GENIUS Act inclua uma emenda para proibir o lançamento de criptomoedas e a obtenção de lucro com projetos do tipo pelo presidente dos EUA. Em março, a iniciativa DeFi ligada a Trump, World Liberty Financial, anunciou sua própria stablecoin.
Por outro lado, a maioria republicana no Congresso torna improvável a aprovação de leis que limitem o envolvimento de políticos com criptomoedas.

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