Inovações e desafios do Drex, moeda digital do BC, que deve ser lançada no próximo ano

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Em análise sobre o tema, Luciana Medeiros e Willer Marcondes, sócios da PwC Brasil, aprofundaram a reflexão sobre o Drex.
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Daniela de Lacerda
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Marta Stephens
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BC anuncia lista de projetos para 2ª fase de testes do Drex
Imagem: @_notWillyWonka

O lançamento do Drex, moeda digital do Banco Central, vem sendo aguardada tanto com otimismo como com preocupações quanto às inovações e desafios que representa. Em análise sobre o tema, Luciana Medeiros e Willer Marcondes, sócios da PwC Brasil, aprofundaram essa reflexão e apontaram o que esperar desse lançamento, principalmente no varejo.

O Drex deve ser lançado em 2025, mas só deve começar a popularizar mesmo em 2026. Em suma, o relatório indica que a moeda digital poderá facilitar transações mais eficientes e seguras, reduzindo custos operacionais e eliminando intermediários. Por outro lado, trará desafios relacionados a infraestrutura, investimentos e preparação da força de trabalho.

Confira alguns dos insights apresentados pela PwC Brasil sobre a chegada da moeda digital ao mercado brasileiro.

Redução de custo do crédito

De acordo com a análise da PwC Brasil, o Drex pode transformar o modelo de financiamento do varejo ao permitir a tokenização de itens de baixo valor. Em outras palavras, isso se refere ao processo de converter direitos sobre bens em um formato digital, criando marcadores (tokens) que representam essas propriedades de forma segura e verificável.

Medeiros e Marcondes explicam que esses tokens podem, então, ser usados como garantia em transações de crédito, diminuindo os riscos e os custos associados ao financiamento. Para os consumidores, a grande vantagem é que a tokenização permite que bens de menor valor (uma televisão, por exemplo) possam valer como garantia. Sem a necessidade das tradicionais taxas associada a financiamentos.

Facilidade para pagamentos internacionais

O relatório da PwC destaca o potencial do Drex para simplificar operações de pagamento internacionais. Reduzindo, desse modo, a dependência de acordos complexos entre bancos centrais. Isso está ligado aos protocolos mais ágeis e descentralizados das criptomoedas, que podem agilizar pagamentos, diminuir custo e ampliar o acesso a mercados internacionais. Promete ser bem útil para os marketplaces que importam ou exportam produtos, por exemplo.

Serviços inovadores por meio de contratos inteligentes

Imagem: Pixabay

Os contratos inteligentes permitem a automação de transações e a execução de contratos com garantias digitais. Dessa forma, explica a PwC Brasil, eles reduzem a necessidade de intermediários e aumentam a confiança nas operações on-line.

Por exemplo: é possível configurar um contrato inteligente para estabelecer que, se o cliente realizar cinco compras, ele automaticamente receberá um cashback ou um desconto especial. Esse processo é totalmente automatizado: o sistema verifica e cumpre as condições sem intervenção humana.

No varejo, inovações como essas ajudam a melhorar a experiência do cliente, modernizando suas operações, reduzindo custos e aprimorando serviços.

Desafios e estratégias para o futuro

A PwC Brasil alerta às empresas que esse período que antecipa a entrada em vigor do Drex seja aproveitado para traçar novas estratégias e se adequar às transformações e oportunidades trazidas pela moeda digital.

  • Entre os desafios está o fortalecimento da infraestrutura tecnológica. O relatório argumenta que as empresas do varejo terão de investir em sistema de TI avançados e seguros, para gerenciar as transações digitais e proteger contra fraudes e ataques cibernéticos.
  • Da mesma forma, é preciso se dedicar à formação profissional. Em outras palavras: desenvolver capacidades internas para entender e implementar soluções baseadas em blockchain e pensar em como integrá-la às operações diárias do varejo.
  • Isso está diretamente ligado a uma cultura de inovação dentro da empresa. Nesse sentido, é necessário integrar práticas que encorajem a experimentação e a adoção de novas tecnologias.
  • Antes de se capacitar em novas tecnologias, no entanto, as empresas do varejo precisam definir estratégias claras para a oferta de serviços financeiros. Ou seja, compreender as necessidades financeiras dos seus clientes e como os serviços podem ser integrados às operações de varejo para agregar valor.
  • Por fim, é fundamental estabelecer parcerias estratégicas, colaborando com fintechs e startups tecnológicas para, assim, ter aceso a inovações e adaptá-la às necessidades do seu setor e de seus clientes.

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