Banco Central cria centro de inteligência artificial para acelerar a adoção da tecnologia

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O CdE IA tem como objetivo principal fomentar e agilizar a implementação de tecnologias avançadas nos processos internos do BC.
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Pedro Augusto
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Na última semana, o Banco Central (BC) anunciou a formação do Centro de Excelência de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA). Esse novo órgão tem como objetivo principal fomentar e agilizar a implementação de tecnologias avançadas nos processos internos do banco, buscando aprimorar a eficiência e a produtividade.

O centro, que opera sob a orientação do Departamento de Tecnologia da Informação do BC (Deinf), possui uma natureza consultiva e propositiva, contando com a colaboração de especialistas na área.

Haroldo Cruz, chefe do Deinf, destacou a intenção do centro de potencializar a eficiência dos processos de negócios do BC. Dessa forma, ele fará uso de ferramentas inovadoras, especialmente de inteligência artificial, garantindo a segurança e a governança adequada.

As atividades do CdE IA estão estruturadas em torno de três eixos:

  • Estabelecer normas de governança para o uso ético e seguro de softwares de ciência de dados e inteligência artificial;
  • Definir os critérios para os produtos e serviços de IA generativa que serão adotados pelo BC;
  • E promover um programa contínuo de capacitação para os funcionários, assegurando que estejam aptos a manejar as novas tecnologias de forma eficaz.

Inteligência artificial aliviará a carga de trabalho dos servidores

A composição do CdE IA contará com representantes técnicos de todos os departamentos do BC, todos capacitados para contribuir para os trabalhos do grupo.

Em suma, o CdE IA visa fomentar uma maior eficiência operacional dentro do BC, principalmente através da redução das tarefas repetitivas e do aprimoramento dos processos de análise de dados. Isso não só aliviará a carga de trabalho dos servidores, mas também melhorará a precisão e a rapidez nas operações.

Além disso, espera-se que o comitê fortaleça a segurança do sistema financeiro por meio da criação de um sistema de monitoramento de transações e prevenção de fraudes mais eficaz e robusto, além de auxiliar na tomada de decisões estratégicas com o uso de modelos preditivos.

Para alcançar essas metas, o BC planeja adotar progressivamente a inteligência artificial, começando com a instauração de um modelo de governança interno para regulamentar o uso da tecnologia.

Em seguida, haverá o desenvolvimento de produtos proprietários baseados em ciência de dados e IA. Este terá o acompanhamento da implementação de um programa de treinamento contínuo para os servidores. Por fim, o Banco Central implementará sistemas de monitoramento e avaliação rigorosos para supervisionar a eficácia do uso da IA.

Primeiro o Pix, depois o Open Finance, e por último a IA

A adoção da inteligência artificial está prevista como a fase final no plano de inovação do Banco Central, conforme apontado por Roberto Campos Neto, presidente da instituição. Essa etapa representará o final do processo de transformação digital que irá modernizar o sistema financeiro nacional.

O desenvolvimento deste processo começou com a implementação de um sistema de pagamentos instantâneos, culminando na criação do PIX. Posteriormente, a integração entre bancos, fintechs e diversos produtos financeiros sob o conceito de Open Finance marcou o avanço seguinte.

Ainda estão pendentes o lançamento do Drex, a moeda digital do banco central brasileiro (CBDC), e a implementação integral da IA no setor financeiro.

Campos Neto destacou que, uma vez completado esse processo e com todos os componentes integrados, a inteligência artificial será empregada para aprimorar a experiência dos usuários. Isso incluirá facilitar o acesso à educação e ao aconselhamento financeiro.

Por fim, ele também ressaltou que a IA transformará a maneira como os consumidores acessam produtos financeiros, tornando esse consumo mais eficiente e seguro.

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