Bitcoin ultrapassa os US$ 67 mil e se aproxima de momento crítico para novo bull market

Na manhã desta terça-feira (15/10), por volta das 11h, horário de Brasília, o Bitcoin (BTC) alcançou o patamar de US$ 67.803. Esse momento marcou seu melhor preço desde o final de julho, segundo dados do CoinGecko.
Este veio impulsionado por uma série de fatores que incluíram investimentos em ETFs (fundos de índice), estímulos econômicos na China, políticas de afrouxamento monetário e as expectativas em torno das eleições nos Estados Unidos, conforme apontam analistas.
Entretanto, o impulso inicial perdeu força logo em seguida, voltando para o patamar de US$ 65 mil. Por volta das 8h, o Bitcoin negociava a US$ 65.635, apresentando uma alta moderada de 1,20% no dia. Em comparação, na mesma semana, a criptomoeda registrou um avanço de 5%, superando os índices de ações globais e o desempenho do ouro.
Segundo Noelle Acheson, autora do boletim “Crypto Is Macro Now”, a subida recente do Bitcoin foi largamente influenciada pelas eleições americanas. Em especial, pela liderança inicial de Donald Trump nas pesquisas e mercados de previsão. Mais tarde, houve também declarações que sugeriam um apoio parcial ao mercado de criptomoedas por parte da campanha de Kamala Harris.

Durante a campanha, Kamala Harris prometeu endossar uma estrutura regulatória para as criptomoedas. Já o republicano Donald Trump, que já se posicionou favoravelmente às criptomoedas, prometeu transformar os Estados Unidos na “capital cripto do planeta”. As projeções de mercado dão ao candidato conservador uma maior probabilidade de vitória.
Bitcoin se aproxima de momento decisivo após período de consolidação
Após um período de estagnação, o Bitcoin parece estar à beira de um momento crítico que pode definir a tendência de alta do mercado, segundo o relatório recente da gestora de criptoativos Hashdex.
A criptomoeda, que há quase seis meses passou por seu quarto halving, poderia estar se aproximando de um período de valorização, após um longo intervalo de consolidação desde que atingiu sua máxima de US$ 73.200 no início de março.
Segundo especialistas, o cenário político nos EUA, junto com cortes nas taxas de juros por vários bancos centrais e os estímulos econômicos recentemente anunciados pela China, são fatores que podem impulsionar essa possível alta.
Ana de Mattos, analista técnica e parceira da Ripio, comenta que, mantendo-se essa tendência, o Bitcoin poderia buscar a região de liquidez em torno dos US$ 68.390 para o médio prazo, com suportes importantes localizados em US$ 62.600 e US$ 60.400.
Enquanto isso, as principais altcoins também mostram desempenho positivo, com o Ethereum registrando um avanço de 3% nas últimas 24 horas. Por fim, dentre as criptomoedas de menor valor de mercado, a Notcoin (NOT) apresentou a maior valorização.

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