Altcoins em queda: analista crava baixa de até 20% para 3 criptomoedas

Altcoins em queda com temores sobre a macroeconomia americana. A inflação nos Estados Unidos voltou a assustar. A previsão do Goldman Sachs aponta o núcleo da inflação (core PCE) em 3,5% até o fim de 2025, um número muito acima da meta de 2% do Federal Reserve.
Esse cenário ganhou força com o anúncio de tarifas globais prometidas por Donald Trump, que chamou o dia 2 de abril de “Dia da Libertação da América”. A iniciativa deve impactar diretamente os preços de importados.
Enquanto isso, o mercado cripto sofre antecipadamente com a tensão macroeconômica. O analista Ali Martinez, que por diversas vezes acertou o movimento dos criptoativos, lançou um alerta contundente.
Segundo ele, quatro altcoins podem despencar até 20% nas próximas semanas: XRP, Ethereum Classic (ETC), Yearn.Finance (YFI) e Bitcoin Cash (BCH). Todas, segundo Martinez, perderam força técnica e estão prestes a romper níveis de suporte críticos.
O XRP, por exemplo, forma no gráfico diário um padrão de cabeça e ombros, sinal clássico de reversão negativa. Atualmente, o token é negociado a US$ 2,08, após queda de 3,3% nas últimas 24 horas.
Altcoins em queda

Já o Ethereum Classic está em US$ 16,69, com leve alta de 1%, mas também caminha para rompimento de suporte. O YFI caiu para US$ 4.778, e o BCH se manteve em US$ 302, ambos com sinais técnicos enfraquecidos.
Apesar do cenário negativo para essas altcoins, Martinez vê sinais positivos em outros ativos. Ele apontou que o indicador Tom DeMark (TD) Sequential emitiu sinal de compra para algumas criptomoedas baratas, como Algorand (ALGO) e Stellar (XLM).
Para o Algorand, que caiu 1,5% e está a US$ 0,17, o analista prevê o início de uma nova tendência de alta. Já no caso do Stellar, cotado a US$ 0,26, a projeção é ainda mais animadora: valorização de até 46%.
Martinez conclui que, mesmo com a pressão da inflação e o risco de recessão, o mercado pode reservar surpresas pontuais, mas o alerta para queda nas altcoins deve ser levado a sério.
Em tempos de incerteza econômica, investidores precisam redobrar a cautela, especialmente com ativos que já perderam força gráfica. O cenário exige atenção constante e decisões bem embasadas.

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