IBGE: desemprego vai a 7,8% e rendimento médio cresce

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Flavio Aguilar
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IBGE: desemprego vai a 7,8% e rendimento médio cresce

A taxa de desemprego no Brasil chegou a 7,8%, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Por outro lado, o rendimento médio real dos trabalhadores atingiu R$3.110.

Os dados foram divulgados pelo IBGE na última semana de março e dizem respeito ao trimestre encerrado em fevereiro. Ambos os dados representam um aumento em relação ao trimestre anterior.

Os números do IBGE são uma notícia positiva para o governo. Afinal, demonstram que a economia segue em recuperação. O próprio aumento do desemprego pode refletir isso, como veremos a seguir. Além disso, os dados reforçam a perspectiva de crescimento do PIB em 2024.

Desemprego em alta, população ocupada estável

O nível de desemprego a 7,8% no último trimestre é superior aos 7,5% do período imediatamente anterior, que encerrou em novembro de 2023. No entanto, está abaixo dos 8,6% observados há um ano.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, esse aumento do desemprego ocorreu devido a uma maior busca por trabalho. Ou seja, pessoas que não procuravam emprego anteriormente (e, portanto, não eram consideradas desempregadas) voltaram a tentar se inserir no mercado.

Em outras palavras, como Beringuy afirmou em nota à imprensa, o aumento da taxa de desemprego se deve:

“ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”

Conforme os dados da PNAD Contínua, a população ocupada (100,25 milhões de pessoas) se manteve estatisticamente estável no último trimestre. No entanto, ela cresceu 2,2% na comparação anual.

Entre as pessoas ocupadas, 37,9% trabalham com carteira assinada e 25,4% atuam por conta própria. O setor público emprega 12% do total, e os demais são trabalhadores domésticos ou empregadores.

Quanto à taxa de informalidade, ela caiu segundo o último relatório. Afinal, passou de 39,2% para 38,7 % da população ocupada.

Por outro lado, a população desocupada atingiu 8,5%. Esse dado representa uma alta de 4,1% na comparação trimestral, mas uma queda de 7,5% em relação ao trimestre que terminou em novembro de 2023.

Rendimento em alta

No trimestre encerrado em fevereiro deste ano, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores atingiu R$ 3.110. Isso representa um avanço de 1,1% em relação com o trimestre anterior e de 4,3% na comparação anual. Esses números já descontam os efeitos da inflação.

Segundo Beringuy, o aumento na comparação trimestral costuma ocorrer devido aos setores de hospedagem e alimentação. Afinal, ambos têm um aquecimento entre os meses de dezembro e fevereiro de cada ano.

No total, a massa de rendimentos alcançou R$ 307,3 bilhões, o que representa o maior valor desde 2012. Na comparação anual, esse valor também teve um crescimento expressivo de 6,7%. Portanto, cresceu acima da variação da renda média.

Dados do Caged reforçam otimismo

A PNAD Contínua reforça os últimos dados do Novo Caged, que o Ministério do Trabalho e Emprego também divulgou na última semana. Segundo eles, houve a criação de 306.111 postos de trabalho no país em fevereiro. Aliás, esse resultado superou as projeções dos analistas.

O saldo positivo de vagas se distribui desta forma entre os diferentes setores:

  • Serviços: 193.127 postos
  • Indústria 54.448 postos
  • Indústria de transformação: 51.870 postos
  • Construção: 35.053 postos
  • Comércio: 19.724 postos
  • Agropecuária: 3.759 postos

Os números do Novo Caged para fevereiro deste ano só perdem para os de 2021 e 2022. Em ambos os anos, a economia brasileira se recuperava após a pandemia do Covid-19. Portanto, respondiam a um aumento do desemprego ao longo de 2020.

Ao considerar os últimos 12 meses, houve um saldo positivo de 1.602.965 vagas de trabalho no país. Portanto, trata-se de uma série histórica longa com alto desempenho na geração de empregos.

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