Boletim Focus eleva estimativas para PIB e inflação em 2024

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Flavio Aguilar
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O mais novo Boletim Focus, publicado na terça-feira (12/03), elevou a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024. No entanto, também houve um aumento na previsão da taxa de inflação para este ano.

O Focus é divulgado pelo Banco Central (BC) com base nas projeções de analistas do mercado financeiro. O documento é publicado semanalmente desde 2000 e traz diversas estimativas estatísticas referentes à atividade econômica do país.

Previsão do PIB cresce pela segunda vez consecutiva

Segundo o último Boletim Focus, houve uma leve variação positiva na estimativa do PIB em 2024 — de 1,77% na pesquisa anterior para 1,78% agora. Aliás, essa é a segunda vez seguida que a previsão cresce.

No entanto, para 2025, o prognóstico permanece o mesmo. A expectativa é de que o país cresça 2% no próximo ano. Portanto, o mercado conta com uma lenta retomada da economia após a queda prevista em 2024. Aliás, para 2026 e 2027, o dado é o mesmo: crescimento de 2% ao ano.

É importante salientar, no entanto, que as previsões do mercado para 2023 se mostraram bem equivocadas. Afinal, passaram longe de acertar o resultado obtido no fim do ano — um crescimento de 2,9% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O primeiro boletim do ano também trazia uma previsão mais modesta para 2024, com crescimento de 1,5%. Portanto, não se pode descartar novas mudanças nesse sentido.

Estimativa da inflação volta a subir

A estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,76% para 3,77%. Neste caso, trata-se de uma mudança de direção, após a queda registrada no relatório anterior. Afinal, duas semanas antes, a expectativa de inflação ao final de 2024 era de 3,82%.

Já o Índice Geral de Preços (IGPM) teve uma queda de 2,91% para 2,80% em relação ao último levantamento. Esse é o indicador usado para reajuste de preços dos aluguéis, refletindo melhor os preços praticados no setor produtivo.

Apesar dessas oscilações, a expectativa segue igual em relação à Selic. Os analistas do mercado financeiro veem essa taxa terminando o ano com apenas um dígito, a 9%. A previsão também se manteve para o fim de 2025, com ela chegando a 8,5%. Portanto, a Selic não deve chegar tão cedo à mínima de 2% registrada no segundo semestre de 2020.

Dólar ronda os R$ 5 nos próximos anos

A manutenção da Selic em um patamar elevado deve frear alguns indicadores. Por exemplo, ela ajuda a explicar porque o mercado estima que o dólar se mantenha próximo a R$ 5 nos próximos anos.

Aliás, o mercado estima uma valorização sutil, mas persistente da moeda norte-americana. Ela passaria de R$ 4,92 ao fim de 2024 para R$ 5 em 2025, R$ 5,04 em 2026 e R$ 5,10 em 2027. Logicamente, o horizonte de tempo mais longo torna as previsões menos efetivas. No entanto, isso demonstra o sentimento do mercado financeiro em relação ao dólar.

Apesar de a Selic manter seu ritmo de queda desde o ano passado, a cotação tem se mantido estável por diversos fatores. Um deles é o volume de exportações, com resultados cada vez mais expressivos. Além disso, muitos investidores estrangeiros continuam apostando no país. Ambos os fatores geram uma entrada considerável de dólares no Brasil.

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