Cripto hoje 09/01/24: CFTC intima Coinbase e doação de tokens para vítimas de incêndios nos EUA

Um dia movimentado em várias frentes do mercado financeiro. Nos Estados Unidos, as atenções se voltam para a intimação recebida pela Polymarket para fornecer dados de usuários à Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities. Além disso, várias entidades se mobilizaram fornecer doações cripto a vítimas dos incêndios florestais que atingem a Califórnia.
Enquanto isso, no Brasil, governo esclarece que, apesar do que dizem rumores em redes sociais, não haverá cobrança de imposto sobre o Pix. Confira.
Giro pelo mercado
Nas últimas 24 horas, a capitalização global do mercado de criptomoedas caiu mais uma vez, a um percentual de 3,3%. O valor atual é de US$ 3,41 trilhões. No momento em que este artigo foi finalizado (09/01), o volume diário de transações cripto era de US$ 193 bilhões.
E, mais uma vez, quase todos os tokens da lista das 100 principais criptomoedas (por capitalização de mercado) registraram quedas de preço.
Cardano caiu 7,7%, atingindo o preço de US$ 0,91166. O Bitcoin apresentou queda de 2%, sendo negociado por US$ 93.381, enquanto o Ethereum teve um declínio de 1,7%, passando a custar US$ 3.299.
CFTC intima Coinbase em investigação sobre a Polymarket
The Commodity Futures Trading Commission – CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities), nos Estados Unidos, supostamente intimou a exchange Coinbase com relação à plataforma de predição de mercado cripto Polimarket.
A Coinbase informou seus usuários sobre a intimação e seus possíveis efeitos. Segundo o comunicado da empresa, a Coinbase deve fornecer informações gerais dos seus clientes à CFTC, a menos que os usuários entrem com uma ação legal para evitar esse compartilhamento de dados.
O prazo final para essas ações é o dia 15 deste mês de janeiro. Por sua vez, a Coinbase declarou que vai disponibilizar os dados requeridos se a intimação não for contestada.
A investigação sobre a Polimarket se intensificou em novembro de 2024. Isso ocorreu por conta de possíveis evidências de que investidores ganharam milhões de dólares ao apostar, por meio da Polymarket, na vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.
Como resultado, isso levantou suspeitas de manipulação nas previsões de mercado da Polymarket.
Incêndios na Califórnia: aceitam-se doações cripto
Organizações sem fins lucrativos estão recebendo doações em criptomoedas para ajudar as pessoas afetadas pelos incêndios florestais que estão assolando Los Angeles (Califórnia, Estados Unidos).
Milhares de residentes estão sendo evacuados, e muitas pessoas precisam de ajuda nesse momento. Entre as entidades que se mobilizaram nesse sentido está a plataforma de doações cripto The Giving Block, que lançou um fundo emergencial para apoiar o trabalho das organizações que prestam assistência aos residentes.
Essas organizações incluem, por exemplo, The Los Angeles Fire Department Foundation, The Los Angeles Regional Food Bank e First Responders Children’s Foundation, entre outros.
Outra plataforma cripto, chamada Givepact, selecionou uma lista de fundações assistenciais que estão recebendo doações cripto, para ajudar as vítimas dos incêndios.
Nesse caso, estão organizações como The California Fire Foundation, The Wildland Firefighter Foundation e The Los Angeles County Animal Care Foundation, entre outras.
No Brasil, governo diz que não vai cobrar imposto sobre Pix
Em comunicado divulgado pela Agência Brasil, a Receita Federal esclareceu que o reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não significa criação de impostos. A declaração foi uma resposta a rumores que estavam circulando em redes sociais.
A partir do dia 1º de janeiro, o governo colocou em práticas novas regras para a fiscalização de transferência. Porém, isso não inclui cobranças de impostos.
Na prática, segundo a Agência Brasil a principal mudança foi a ampliação do monitoramento sobre essas transações. E, ainda, o estabelecimento de um limite mensal para essas operações. Para pessoa física, o valor máximo é R$ 5 mil, enquanto para pessoa jurídica é de R$ 15 mil.
Responsáveis por transações no modo Pix, operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento em geral (como, por exemplo, bancos digitais e operadoras de carteiras virtuais) devem notificar a Receita Federal operações que ultrapassem esses tetos.

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