Polícia apreende R$ 260 mil em criptos em operação no RS
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confiscou US$ 260.000 em criptomoedas em uma grande operação contra uma quadrilha que operava no estado.
Os policiais cumpriram diversos mandados em diferentes cidades do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre, na última semana.
O valor apreendido em criptos seria resultado de transações para lavar dinheiro fruto de atividades criminosas, incluindo estelionato contra empresários locais. De acordo com a polícia, o grupo havia se formado dentro de prisões.
Suspeitos teriam usado criptomoedas para lavar dinheiro
A apreensão de criptomoedas faz parte de uma ação repressiva mais ampla que recebeu o nome de Operação Timeo.
Agentes do estado informaram que apreenderam tokens de carteiras de criptomoedas. Também bloquearam contas bancárias de suspeitos. Além disso, um dos suspeitos estaria portando uma arma de fogo sem autorização, que também foi apreendida.
Os suspeitos teriam formado uma rede criminosa para chantagear os proprietários de pequenas oficinas que também comercializam automóveis. Também operavam um esquema de lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas para ‘limpar’ o dinheiro que obtinham com suas atividades fraudulentas.
No início do mês, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) concedeu aos juízes a autoridade para apreender criptomoedas de indivíduos em casos envolvendo inadimplência financeira. Mas a ação já era possível em operações como a da última semana.
Quadrilha achacava comerciantes de automóveis em várias cidades
A investigação mobilizou 60 agentes para executar 11 mandados de busca e apreensão contra suspeitos nas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Portão, Cachoeirinha e Imbé.
A operação teve o comando da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo. Ao todo, os agentes congelaram R$ 13,4 milhões em contas bancárias pertencentes a 11 suspeitos.
No entanto, a polícia não divulgou os métodos que utilizou para apreender as criptomoedas, nem o tipo de moeda que os suspeitos utilizavam.
Os policiais acreditam que a quadrilha tinha como alvo garagistas de cidades como Estância Velha, Novo Hamburgo, Ivoti, Sapiranga e Portão, na região do Vale dos Sinos.
As garagens em questão pertencem a indivíduos que comercializam e consertam veículos usados.
Os líderes teriam enviado indivíduos para ordenar que os empresários entregassem dinheiro para evitar ataques aos seus negócios.
Operação Timeo: investigação em andamento
Os policiais disseram estar investigando 10 suspeitos e uma empresa. Aliás, todos os envolvidos teriam vínculos com indivíduos que já haviam sido presos preventivamente em fases anteriores da Operação Timeo.
No entanto, as investigações seguem em andamento. Afinal, a Polícia Civil afirmou que investigações adicionais podem revelar uma rede criminosa mais ampla, envolvendo extorsão e lavagem de dinheiro.
A polícia acredita que o grupo e outros criminosos estão usando criptomoedas e empresas de fachada para lavar milhões de dólares em fundos extorquidos sob ameaça em esquemas de proteção. Mas não divulgou detalhes sobre a forma como isso ocorria.

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