Plano de pensão da Fidelity permitirá que funcionários invistam em Bitcoin
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A Fidelity Investments, maior provedora de planos de pensão 401(k) dos Estados Unidos, permitirá que funcionários optem por manter dinheiro em bitcoin (BTC), mas somente se seus empregadores permitirem.
Os planos 401(k) são contas de pensão de contribuição definida patrocinadas pelo empregador, e a Fidelity, de acordo com os números de 2020 compilados pela pesquisadora Cerulli Associates, tem US$ 2,4 trilhões bloqueados em contas 401(k). O New York Times destacou que isso representa mais de um terço do mercado doméstico.
Em seu site, a Fidelity explicou que sua “nova oferta proprietária” foi chamada de Conta de Ativos Digitais e, para as empresas, poderia “fornecer a seus funcionários acesso para investir em ativos digitais, especificamente bitcoin”. Alegou ter desenvolvido a nova oferta “como parte dos serviços holísticos de ativos digitais da Fidelity”.
As taxas da conta ficarão entre 0,75% e 0,9% dos ativos, acrescentou o New York Times, mas isso “dependeria de vários fatores, incluindo o empregador e o valor investido”.
Além disso, uma “taxa de negociação adicional” também será aplicada. Os detalhes ainda não foram anunciados, mas um porta-voz da empresa foi citado afirmando que essa cobrança teria “preços competitivos”.
Dave Gray, chefe de ofertas e plataformas de aposentadoria no local de trabalho da Fidelity, foi citado dizendo:
“Começamos a ouvir um interesse crescente dos patrocinadores de planos, organicamente, sobre como o bitcoin ou como os ativos digitais podem ser oferecidos em um plano de aposentadoria”.
O meio de comunicação Wealth Management acrescentou que a oferta estaria “amplamente disponível” para os empregadores em meados de 2022.
A empresa indicou em seu site que os investidores terão acesso às suas contas de ativos digitais, que “detêm principalmente bitcoin mais investimentos de curto prazo no mercado monetário”.
Mas os “patrocinadores do plano” – ou seja, os empregadores – terão a palavra final sobre “escolher oferecer” contas e fixar os limites de contribuição e câmbio sobre elas.
Os funcionários também receberão material educacional sobre bitcoin “para ajudá-los a tomar decisões informadas”, indicou a empresa.
O New York Times sugeriu que os reguladores “já se disseram céticos em relação à ideia”, observando que em março deste ano o Departamento do Trabalho, que governa o espaço, “disse que lançaria um olhar crítico sobre os planos que adicionam ativos digitais aos seus menus de investimento.”
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