Pequena cidade argentina recorre à mineração de criptomoedas para pagar por melhorias
Por mais de uma década, o Cryptonews cobre a indústria de criptomoedas, com o objetivo de fornecer insights informativos aos nossos leitores. Nossos jornalistas e analistas possuem vasta experiência em análise de mercado e tecnologias de blockchain. Esforçamo-nos para manter altos padrões editoriais, focando na precisão factual e na reportagem equilibrada em todas as áreas - desde criptomoedas e projetos de blockchain até eventos da indústria, produtos e desenvolvimentos tecnológicos. Nossa presença contínua na indústria reflete nosso compromisso em fornecer informações relevantes no mundo em evolução dos ativos digitais. Leia mais sobre o Cryptonews.
Divulgação de Publicidade
Acreditamos na total transparência com nossos leitores. Parte do nosso conteúdo inclui links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão através dessas parcerias.Uma pequena cidade na zona rural da Argentina decidiu investir em hardware de mineração de criptomoedas em uma tentativa de arrecadar dinheiro para pagar por melhores conexões ferroviárias e “superar a inflação”.
O Ambito informou que a iniciativa está sendo lançada por um grupo liderado por Juan Pio Drovetta, prefeito de Serodino, uma cidade de 6.000 habitantes no departamento de Iriondo, na província argentina de Santa Fé.
Como muitas comunidades rurais argentinas, Serodino foi duramente atingida pela pandemia de coronavírus e suas consequências econômicas, além de meses de inflação crescente, bem como sua própria desaceleração econômica.
No ano passado, a cidade viu os serviços de trem retornarem à sua estação ferroviária pela primeira vez em 33 anos, informou o governo argentino no ano passado. Mas depois de mais de três décadas de desuso, as instalações ainda são básicas, e Drovetta falou do desejo da cidade de se juntar às linhas de transporte urbano que conectam as principais cidades.
E para financiar tudo isso – e outras melhorias na cidade – Serodino se voltou para a mineração de criptomoedas. Em conjunto com “empresários” locais, a cidade fez um investimento inicial em seis placas gráficas e em breve comprará uma plataforma de mineração.
O prefeito afirmou que a mudança foi um projeto “piloto” inicial e foi feita com o “apoio imediato” dos moradores da cidade. Ele acrescentou que a cidade está “trabalhando e pesquisando” a mudança há algum tempo e que a comunidade está investindo “no futuro e no conhecimento”.
Inicialmente, acrescentou o prefeito, a cidade espera arrecadar entre US$ 540 e US$ 624 em moedas por mês “dependendo dos preços de mercado” – uma indicação de que a cidade procurará vender os tokens que minera, em vez de mantê-los. Ele não indicou qual criptoativo o hardware seria usado para minerar.
Ele também afirmou que “100%” do dinheiro arrecadado seria usado para pagar projetos que beneficiam a cidade.
Quando perguntado se ele achava que o movimento representava um “risco”, o prefeito respondeu:
“Não estamos comprando criptomoedas e procurando lucrar com um movimento especulativo pelo qual [ou] ganhamos [ou perdemos]. O que faremos é gerar criptomoedas, então sempre venceremos.”
O prefeito rejeitou as perguntas sobre a legalidade do processo, afirmando que não havia regulamentação sobre o que sua cidade estava fazendo.
Mas ele indicou que a cidade procuraria pagar impostos sobre seus ganhos – observando que estava trabalhando com “professores universitários especializados em contabilidade de Rosário”, que os ajudariam a entender como a cidade precisaria pagar impostos sobre seus ganhos relacionados à mineração.
_____
Leia Mais:
– Starbucks pretende entrar em negócios NFT
– Cerca de 50% dos proprietários de criptomoedas fizeram sua primeira compra em 2021 – Gemini