MP denuncia CEOs por lavarem dinheiro do PCC com criptomoedas

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O Ministério Público de São Paulo denunciou dois empresários e um policial por lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC)
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MP denuncia CEOs por lavarem dinheiro do PCC com criptomoedas

O Ministério Público de São Paulo denunciou dois empresários e um policial por lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são CEOs de duas fintechs, a 2GO Bank e a InvBank, e utilizavam criptomoedas para lavar recursos da facção criminosa.

A denúncia foi feita no dia 14 de março, mas a divulgação ocorreu nesta terça-feira (25/3). Um dos alvos é Cyllas Salerno Elia Junior, policial civil e sócio da 2GO Bank. Também foram denunciados Marcelo Henrique Antunes da Palma e Carlos Alexandre Ballotin, da InvBank.

Como funcionava o esquema para lavar dinheiro do PCC

De acordo com informações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o esquema se baseava em práticas como o smurfing. Portanto, previa o fracionamento das transações com diferentes contas bancárias digitais e carteiras virtuais.

Além disso, os suspeitos estariam utilizando operações com criptomoedas, empresas de fachadas, contas de laranjas e empréstimos falsos.

Uma das empresas alvos da denúncia teria lavado cerca de US$ 6 bilhões para o PCC. De acordo com a denúncia, a maior parte do dinheiro tinha China e Hong Kong como destino. No entanto, os fundos também circularam por países como EUA, Canadá, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Panamá, Países Baixos, Reino Unido, Itália, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

As fintechs realizavam as transações para contas de laranjas sobre as quais tinham controle. Portanto, ocultavam os reais beneficiários que faziam parte do topo da organização, como Anselmo Santa Fausta, o Cara-Preta, e Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC.

Maeda se apresentava como dono da 2GO Bank. No entanto, o contrato social mostrava Cyllas como proprietário da fintech. O policial teria obtido ganhos financeiros expressivos durante o tempo em que esteve no cargo.

Já Anselmo se apresentava como cotista da InvBank, que também tinha a participação de Maeda. No entanto, era Ballotin quem aparecia nos contratos da empresa.

Essa não é a primeira vez que o uso de criptomoedas pelo PCC é alvo das autoridades. Em agosto de 2024, a Polícia Civil de São Paulo prendeu 13 pessoas por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro para a facção criminosa.

Delator do PCC foi morto em novembro

A denúncia do MP foi possível a partir de informações de Antônio Vinicius Gritzbach. Após fechar uma delação premiada com o órgão, ele foi assassinado com tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em novembro do ano passado. No entanto, antes disso, entregou os nomes de diversos integrantes do PCC.

Cyllas acabou sendo preso em fevereiro deste ano, durante a Operação Hydra. Ele estava afastado da polícia a pedido desde 2022.

Em 2024, Cyllas também foi preso em outra operação da Polícia Federal (PF), em Campinas, sob a acusação de lavar dinheiro para criminosos chineses. No entanto, foi solto e voltou a trabalhar no Decap, departamento responsável pelas delegacias da capital paulista, antes de ser preso novamente.

Os promotores pediram uma indenização mínima de R$ 100 milhões e a prisão preventiva dos suspeitos. Além disso, os alvos da operação podem enfrentar medidas cautelares pessoais e patrimoniais, sequestro de bens e suspensão da atividade econômica.

Evento do 2GO Bank reuniu autoridades

Segundo os investigadores, a regulamentação atual de fintechs no Brasil tem brechas que permitem às empresas fugir do radar do Banco Central.

Em 2022, o 2GO Bank realizou um evento em São Paulo para discutir cibersegurança bancária. Ele contou com a presença de diversas autoridades, inclusive como palestrantes. Por exemplo, estiveram presentes o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, o promotor Richard Encinas, do Cyber Gaeco, e o ex-chefe da Divisão de Crimes Cibernéticos do Deic Carlos Afonso.

Em relação à denúncia do MP, a defesa de Carlos Alexandre Ballotin e Marcelo Henrique da Palma chamou a peça de “extremamente genérica e sem qualquer materialidade contra seus clientes”.

Já a defesa de Cyllas disse que desconhece sua prisão e não quis se manifestar por enquanto.

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