Operação em São Paulo desarticula quadrilha de crimes digitais que usavam cripto
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Uma operação coordenada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Militar desarticulou uma quadrilha especializada em furtar celulares na capital paulista.
O grupo usava os celulares para cometer diferentes crimes digitais, como fraudes e movimentações ilegais com criptoativos. A ofensiva, que recebeu o nome de Operação Sleipnir, contou com o apoio da Binance.
A investigação teve a condução do CyberGaeco, braço especializado em crimes cibernéticos do MPSP. Além disso, teve como aliada a equipe de Investigações Especiais da Binance. Utilizando tecnologias de rastreamento de transações na blockchain, as autoridades conseguiram mapear o fluxo dos ativos digitais ligados ao grupo criminoso.
Segundo Lister Caldas Braga Filho, promotor de justiça do CyberGaeco:
A cooperação entre os setores público e privado é essencial no combate à criminalidade, principalmente quando abrange tecnologias emergentes como a blockchain. O apoio proativo da equipe da Binance no Brasil durante as investigações foi fundamental para o rastreamento dos recursos e a identificação dos envolvidos.
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Operação apreendeu R$ 260 mil em dinheiro e criptoativos
No dia 19 de março, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na região central de São Paulo. As autoridades apreenderam cerca de R$ 260 mil em dinheiro vivo e criptomoedas. Também apreenderam joias, documentos e aparelhos eletrônicos, entre eles celulares pertencentes às vítimas dos furtos.
Segundo o Ministério Público, os criminosos usavam os dispositivos roubados para acessar dados pessoais e invadir aplicativos bancários. Em seguida, realizavam movimentações financeiras ilícitas por meio de plataformas digitais.
Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, destacou o compromisso da empresa com a segurança no setor de criptoativos:
A Binance está empenhada em bloquear e eliminar agentes mal intencionados do ecossistema, em um esforço permanente e robusto pelo crescimento sustentável da indústria de ativos digitais. O trabalho em conjunto com o MPSP e a Polícia Militar de São Paulo é mais um exemplo das inúmeras colaborações que fazemos ao redor do mundo.
Crimes com criptomoedas em queda
A colaboração entre autoridades e empresas do setor tem dado resultados. Afinal, de acordo com o relatório mais recente da Chainalysis, a taxa de carteiras de criptomoedas ligadas a atividades ilícitas caiu para 0,14% do total em 2024. No ano anterior, representava apenas 0,61%.
Por outro lado, a Binance vem ampliando sua atuação conjunta com instituições brasileiras. Por exemplo, em março deste ano, a empresa participou do seminário ‘Ministério Público e os criptoativos’, organizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em Brasília.
A exchange também tem promovido treinamentos para forças de segurança em diversos estados, incluindo a Polícia Federal.
Em 2024, a Binance atendeu quase 65 mil solicitações de autoridades globais. Além disso, ajudou a evitar perdas em torno de US$ 4,2 bilhões com golpes e fraudes, segundo informações da empresa.
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