Importação de criptomoedas cresce 40% no Brasil

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Segundo o Banco Central, o volume de importação de criptoativos para o Brasil fechou em US$ 1,429 bilhão em setembro.
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Brasil recua R$ 9,5 milhões em investimentos de fundos de criptomoedas

O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (29) dados que mostram o crescimento na importação de criptomoedas no Brasil. Segundo a autarquia, o volume de importação de criptoativos fechou em US$ 1,429 bilhão em setembro. Isso representa um aumento de +40% em relação aos US$ 1,031 bilhão do mesmo mês em 2023.

Já a exportação de criptomoedas foi bem mais baixa. Afinal, usando a mesma base de comparação, foram US$ 44 milhões este ano contra US$ 45 milhões em setembro do ano passado.

Portanto, o resultado líquido (ou seja, a diferença entre a importação e a exportação) representa uma saída de US$ 1,385 bilhão em setembro. Ou seja, bem mais que os US$ 987 milhões no mesmo mês de 2023.

Aumenta o interesse no mercado cripto

Segundo Fernando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do BC, as importações líquidas continuaram altas. No entanto, houve uma pequena queda em relação a agosto. Afinal, nesse mês, a importação líquida ficou em US$ 1,5 bilhão.

Rocha acredita que ainda não é possível ver uma tendência no comportamento das importações.

“Isso não necessariamente indica que elas chegaram a um teto, mas ajuda a olhar a dinâmica dos criptoativos.”

Aliás, esse crescimento é um reflexo do aumento significativo do interesse em ativos digitais pelos brasileiros. Esse interesse se torna ainda mais notável em meio a um cenário de expansão do mercado cripto no país.

Os resultados mostram a continuação de uma tendência clara ao longo do ano, com uma conta de criptoativos mais forte do que em 2023. Afinal, no acumulado de janeiro a setembro, a importação fechou em US$ 13,797 bilhões.

Por outro lado, no mesmo período do ano passado, o resultado foi de US$ 8,453 bilhões. Portanto, o crescimento foi de +60%.

Por fim, as receitas foram de US$ 870 milhões neste ano e de US$ 408 milhões no acumulado do ano passado. Por isso, o resultado líquido foi uma saída de US$ 12,926 bilhões em 2024 e de US$ 8,045 bilhões em 2023.

O cenário das criptomoedas no Brasil

Segundo o BC, os cálculos consideram tanto as transações que envolvem criptoativos sem emissor (em formatos parecidos com o do Bitcoin) quanto as chamadas stablecoins, que têm um emissor. Aliás, essas últimas representam aproximadamente 70% do volume de transações no mercado brasileiro.

Para Rocha, o Brasil segue sendo um mercado atraente para criptoativos. Além disso, há um forte movimento de compras no exterior para revenda aqui.

Isso reflete os dados apresentados, que mostram uma procura crescente no mercado interno. O cenário exige uma importação maior de criptoativos para abastecer a demanda interna.

Além disso, o BC divulgou os principais exportadores de criptomoedas para as exchanges brasileiras: Estados Unidos, Hong Kong, Singapura, Ilhas Virgens Britânicas e Reino Unido.

No ano passado, a autoridade monetária também divulgou que cerca de 99,7% das compras internacionais de Bitcoin não são feitas por pessoas físicas. Afinal, trata-se de empresas de criptoativos que compram BTC para revender para os clientes no Brasil:

“Desde 2020 a participação de transações internacionais realizadas por pessoas físicas residentes no valor do comércio de CAWLM foi de apenas 0,3%. A participação das empresas financeiras e não-financeiras residentes representou, portanto, 99,7%.”

BC agora segue a metodologia do FMI

O Banco Central também explicou sua metodologia para o tratamento de criptoativos semelhantes ao Bitcoin, os chamados CAWLM (sigla em inglês para criptoativos sem passivos correspondentes).

Segundo o BC, a instituição segue a metodologia do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Portanto, esses criptoativos são classificados como ativos não financeiros. Afinal, eles não constituem passivos de uma contraparte correspondente, mesmo que sejam ativos.

Vale lembrar que o Bitcoin e outras criptomoedas passaram a constar nos cálculos da Balança Comercial do BC em 2019. Desde então, vinham impactando a balança comercial brasileira. No entanto, em junho deste ano, a instituição reguladora alterou sua metodologia.

Portanto, agora o BC segue a classificação do FMI. Então, os criptoativos pararam de ser contabilizados na Balança Comercial e começaram a constar nas transações correntes.

Custo alto da energia diminui o volume de exportação

Não são apenas as negociações com criptomoedas que impactam na balança comercial do país. Afinal, a atividade de mineração de criptos é um “processo produtivo” para todos os fins de cálculo.

Aliás, essa estratégia também segue as recomendações do texto do FMI em “Treatment of Crypto Assets in Macroeconomic Statistics” (Tratamento de Criptoativos em Estatísticas Macroeconômicas).

O Banco Central também informou que o total das transações com criptoativos apresenta trajetória ascendente. Afinal, o valor médio dessas operações se mantém acima de US$ 100 mil desde 2018.

Além disso, o regulador destacou que os fluxos de criptos no balanço de pagamentos do país mostram valores altos de importação e baixos de exportação.

Aliás, segundo o próprio BC, isso tem relação direta com o alto custo da energia no país. Segundo um relatório da instituição, do início deste ano:

“A relativa ausência de exportação deve-se, entre outros fatores, ao alto custo de eletricidade no Brasil, o que inibe a mineração de criptomoedas. Esse argumento está respaldado por dados do FMI, que afirma que 80% da mineração mundial de Bitcoin tem sido realizada em apenas quatro países: China, Geórgia, Suécia e EUA.”

Stablecoins podem ser regulamentadas em 2025

Os dados do Banco Central reforçam o crescimento cada vez maior do interesse em criptoativos no Brasil. Não à toa a instituição já vem se reunindo com legisladores para estudar regulamentações de stablecoins.

A ideia é que regras sobre esse tipo de ativo possam entrar em vigor em 2025. Portanto, a expectativa é de que tragam mais segurança e clareza para o mercado.

Aliás, essa regulamentação busca alinhar as regras brasileiras com as diretrizes internacionais. Afinal, elas poderiam incentivar um crescimento sustentável do mercado doméstico.

Além disso, o movimento vem na esteira do interesse cada vez maior das empresas de blockchain em expandir suas operações na América Latina.

O Brasil é um dos destinos preferenciais de possíveis investidores na América Latina. Afinal, é a principal economia da região, com um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 2,4 trilhões em 2024.

Esses fatores atraíram o interesse da Polkadot recentemente. Afinal, a plataforma blockchain (criada pelo cofundador da Ethereum, Gavin Wood) anunciou uma parceria com o governo de São Paulo.

O objetivo desse projeto é impulsionar o desenvolvimento de negócios com tecnologia Web3. Além disso, a iniciativa inclui um programa gratuito de capacitação em blockchain para desenvolvedores.

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