FMI reconhece Bitcoin como ativo de reserva e BTC sobe 4%

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O valor de mercado do Bitcoin alcançou US$ 1,73 trilhão, consolidando sua posição como o maior ativo digital do planeta.
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FMI reconhece Bitcoin

O FMI deu um passo histórico e reconheceu oficialmente o Bitcoin como um ativo de reserva. O FMI publicou a decisão na quarta-feira (20/03), no novo manual de estatísticas econômicas globais da instituição, o BPM7 (Balance of Payments Manual).

Com a nova classificação, o Bitcoin passa a ser tratado como um ativo de capital, ou mais precisamente, um ativo não produzido e não financeiro. Isso significa que o fundo coloca o BTC no mesmo patamar de bens como terra, recursos naturais e minerais, que possuem valor econômico mesmo sem serem fruto direto da produção humana.

Em suma, a resposta do mercado veio rápida. Em menos de 24 horas, o preço do Bitcoin subiu 4% e atingiu o valor de US$ 87.214,26, conforme mostram os dados da plataforma CoinGecko.

Além da valorização, o volume de negociação nas últimas 24 horas ultrapassou US$ 21,8 bilhões, refletindo o otimismo dos investidores. O valor de mercado do Bitcoin já alcança US$ 1,73 trilhão, consolidando sua posição como o maior ativo digital do planeta.

FMI reconhece oficialmente o poder do Bitcoin

O FMI detalhou que os países devem registrar os ativos como o Bitcoin, que não possuem passivo correspondente, nas contas de capital, como aquisições ou disposições de bens não produzidos. Essa mudança deve influenciar as estatísticas econômicas internacionais e pode abrir caminho para que bancos centrais considerem o BTC como parte de suas reservas.

Por outro lado, os países poderão tratar tokens atrelados a plataformas específicas, como Ethereum ou Solana, como ações estrangeiras, dependendo da origem do investidor e do emissor. Já as stablecoins, por terem passivos correspondentes, entram na conta financeira como instrumentos financeiros.

Outro ponto importante do manual BPM7 é o reconhecimento da mineração e do staking como atividades produtivas. O FMI classificou as recompensas de staking como rendimentos, semelhantes a dividendos, e orientou os países a registrá-las na conta corrente.

Além disso, o FMI classificará o processo de validação de transações, como ocorre na mineração, como serviço de exportação ou importação de tecnologia, dentro da categoria de serviços de computação.

Por fim, essa nova abordagem do FMI representa um marco para o setor cripto. Ao dar respaldo institucional ao Bitcoin e outras criptomoedas, o fundo sinaliza que o ecossistema digital já faz parte da economia global de forma oficial.

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