ETF de XRP ‘flopa’ e cai mais de 10%
O primeiro ETF de XRP do mundo começou mal. Lançado na B3 sob o ticker XRPH11, o fundo caiu quase 10% em sua semana de estreia, mesmo em meio a grande expectativa no mercado. Investidores brasileiros esperavam um desempenho sólido, mas a instabilidade geral das criptomoedas pesou contra o ativo.
O XRP HASH CI ETF fechou o dia 5 de maio a R$19,30, com queda diária de 3,5%. Durante os cinco primeiros pregões, o fundo acumulou desvalorização de 8,7%, acompanhando o recuo do próprio XRP no mercado internacional. A forte pressão vendedora e a liquidez reduzida no Brasil explicam parte do movimento.
Ao mesmo tempo, o próprio token XRP caiu 4% em 24 horas, negociado a US$2,10 no momento da apuração. No acumulado de sete dias, o ativo perdeu 8,75%, praticamente em linha com o desempenho do ETF brasileiro. Analistas apontam que o mercado testou a novidade, mas recuou diante do cenário instável das criptos.
Mesmo com o tropeço inicial, analistas ainda acreditam que o fundo pode ganhar tração caso o XRP volte a se valorizar. O produto funciona como um termômetro da confiança no ativo e pode refletir movimentos futuros do mercado, inclusive nos Estados Unidos.
ETF de XRP: foco nos EUA
Nos EUA, a expectativa gira em torno da aprovação de um ETF semelhante. A SEC (Comissão de Valores Mobiliários) adiou a decisão sobre o ETF da Franklin Templeton para 17 de junho de 2025. A data coincide com uma atualização judicial do caso Ripple, o que pode indicar uma manobra estratégica da agência.
Além do XRP, moedas recém-lançadas também podem ter altas impressionantes.
Além disso, três ETFs futuros de XRP da ProShares já foram aprovados, mas ainda não estrearam. O lançamento, previsto inicialmente para abril, deve ocorrer agora em 14 de maio, caso a SEC finalize a aprovação a tempo.
Enquanto isso, o mercado mantém otimismo. A Polymarket estima 74% de chance de aprovação de um ETF spot de XRP nos EUA ainda em 2025. Esse otimismo contrasta com o desempenho fraco do ETF brasileiro, mas reforça a crença de que o cenário pode mudar.
A jornada do XRPH11 apenas começou. O fundo testou o apetite dos investidores, mas esbarrou nas dificuldades de um mercado ainda em adaptação. Tudo indica que o futuro dependerá da regulação americana e da retomada de força do XRP no mercado global.
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