EUA não vão comprar Bitcoin devido a dívida e estigma, diz Hayes
Acreditamos na total transparência com nossos leitores. Alguns de nossos conteúdos incluem links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão por meio dessas parcerias. No entanto, essa compensação potencial nunca influencia nossas análises, opiniões ou avaliações. Nosso conteúdo editorial é criado de forma independente de nossas parcerias de marketing, e nossas classificações são baseadas exclusivamente em nossos critérios de avaliação estabelecidos. Leia mais

É improvável que os Estados Unidos aumentem significativamente suas reservas de Bitcoin, afirmou Arthur Hayes, cofundador da BitMEX. Ele citou a crescente dívida do país e a imagem associada aos investidores de Bitcoin para defender essa posição.
Em uma entrevista no dia 1º de maio, Hayes lançou dúvidas sobre a ideia de que os EUA construiriam de maneira proativa uma ‘reserva estratégica de Bitcoin’.
O país tem quase 200.000 BTC em sua posse atualmente. No entanto, esses ativos têm como origem principalmente apreensões como as dos casos da Silk Road e da Bitfinex.
Hayes vê a questão da dívida como um ponto-chave:
Os EUA são um país deficitário (…) A única maneira de formar uma Reserva Estratégica é não vender os Bitcoins que tiraram das pessoas. E, tudo bem, são 200.000 BTC.
👉Veja formas de obter retornos acima da média com cripto. Conheça as top 6 criptomoedas promissoras de Maio.
Para Hayes, governo dos EUA não irá comprar Bitcoin
O governo dos EUA detém oficialmente mais de 198.000 BTC, com avaliação atual superior a US$ 18 bilhões. Mas Hayes acredita que expandir essas reservas por meio de compras diretas é pouco plausível politicamente.
Ele disse que seria difícil para qualquer autoridade ‘devidamente eleita’ justificar a impressão de mais dinheiro para comprar Bitcoin:
Especialmente quando o estigma é de um bando de manos do Bitcoin indo para a balada (…) É realmente isso que você quer que as pessoas pensem sobre sua política?
Os comentários surgiram semanas depois que o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para estabelecer a reserva estratégica de Bitcoin dos EUA. Afinal, há um debate em andamento sobre a medida sinalizar apoio real no longo prazo ou ser apenas algo simbólico.
Portanto, mesmo com o ceticismo de Hayes, há quem acredite que o movimento dos EUA pode desencadear uma corrida global pelo Bitcoin.
BTC dominando 70% do mercado?
Hayes reiterou sua crença de que a dominância do Bitcoin está voltando aos níveis pré-2021, próximos a 70%. Ou seja, haveria um retorno ao ciclo de expansão e retração do Bitcoin frente às altcoins.
Segundo o cofundador da BitMEX:
Está de volta às máximas históricas; o mercado está em alta de novo, e as altcoins podem apresentar desempenho superior (…) ‘Poderia’ é a palavra-chave aqui. Depende do que você comprar.
A dominância do Bitcoin está atualmente em 64,78%. Portanto, encontra-se acima dos pouco menos de 60% no início do ano.
Portanto, Hayes espera um retorno às máximas históricas. Mas nem todos concordam com essa visão. Por exemplo, analistas como Benjamin Cowen argumentam que é improvável o Bitcoin atingir 70% de dominância novamente.
Por outro lado, o CEO da CryptoQuant, Ki Young Ju, diz que as métricas tradicionais para monitorar a temporada de altcoins estão desatualizadas. Afinal, haveria novos sinais agora respondendo ao volume atual de moedas fiduciárias e estáveis.

Leia mais:
- Bolsa de valores já comprou 96% de todos os Bitcoins que serão minerados em 2025
- Bitso cria programa para acelerar startups com foco em stablecoins
- Metaplanet lança subsidiária nos EUA e planeja captação de US$ 250 milhões em Bitcoin






