Empresa de mineração Riot Platforms relata crescimento de 65%

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De acordo com o CEO da Riot, Jason Les, a empresa de mineração gerou US$ 84,8 milhões em receita no terceiro trimestre de 2024.
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A empresa de mineração de Bitcoin Riot Platforms divulgou um aumento de 65% em sua receita anual no terceiro trimestre do ano. Portanto, demonstrou resiliência apesar dos obstáculos contínuos à expansão de suas capacidades de mineração nos Estados Unidos.

De acordo com o CEO da Riot, Jason Les, a empresa gerou US$ 84,8 milhões em receita no terceiro trimestre de 2024. Esse resultado é reflexo de um crescimento significativo na taxa de hash implantada, que permitiu à empresa minerar 1.104 Bitcoins no trimestre.

No entanto, esse nível de produção permaneceu estável em comparação ao mesmo período do ano passado, mesmo após o halving do Bitcoin.

Expansão da taxa de hash levou a aumento de receita

A expansão da taxa de hash da empresa levou a um aumento de 159% em relação ao ano anterior, chegando a 28 exahashes por segundo (EH/s) no final de setembro. Por isso, foi essencial para o aumento da receita.

No entanto, a Riot registrou um prejuízo líquido trimestral de US$ 154 milhões, ou US$ 0,54 por ação. Portanto, houve um aumento de 92% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Les atribuiu a perda maior à redução de créditos de energia, ao aumento das despesas operacionais e ao impacto da redução pela metade nos lucros.

A Riot manteve um custo médio de mineração de Bitcoin de US$ 35.376, cerca de metade do preço de mercado atual. Para que isso fosse possível, Les cita as práticas de eficiência energética da empresa como um fator-chave.

“Nossa eficiência energética permitiu atingir o melhor custo total de energia no setor, com 3,1 centavos por quilowatt-hora.”

A empresa também enfatizou seu forte balanço patrimonial. Afinal, ele inclui US$ 1,3 bilhão em dinheiro e títulos patrimoniais. Também possui 10.427 Bitcoins avaliados em aproximadamente US$ 750 milhões.

Por isso, olhando para o futuro, a Riot tem planos de expansão ambiciosos, apesar dos desafios inerentes à atividade de mineração atualmente.

Les expressa otimismo, afirmando que a empresa planeja aumentar a capacidade e a taxa de hash em suas plantas no Texas e Kentucky. A meta de longo prazo é atingir 100 EH/s em capacidade de automineração.

Riot ajusta meta de hashrate para 2025

No entanto, a empresa precisou revisar suas projeções devido a atrasos, estabelecendo uma meta de fim de ano de 34,9 EH/s, abaixo dos 36,3 EH/s inicialmente previstos. Segundo fontes da Riot, o andamento das instalações no Kentucky, que ela adquiriu recentemente, tem sido mais lento do que o esperado.

A Riot também ajustou sua meta de hashrate para 2025 para 46,7 EH/s. Portanto, trata-se de um valor abaixo dos 56,6 EH/s. Nesse caso, ela cita os prazos estendidos para uma subestação em sua instalação em Corsicana, no Texas.

No entanto, a Riot continua otimista a respeito de sua taxa de hash futura. Por isso, estima alcançar 65,7 EH/s até o final de 2026, quando suas instalações atingirem o status operacional total.

Apesar do crescimento positivo da receita, as ações da Riot (RIOT) caíram -3,6%. Portanto, chegaram a US$ 9,86 nas negociações após o expediente do dia 30 de outubro.

As ações já caíram -32% desde o início do ano. Por isso, permanecem bem abaixo de sua máxima histórica, registrada em fevereiro de 2021, de mais de US$ 70.

Os mineradores de Bitcoin, incluindo a Riot Platforms, vêm ajustando suas operações após o evento de halving em 20 de abril. Afinal, ele reduziu as recompensas de mineração de 6,25 BTC para 3,125 BTC, o equivalente a aproximadamente US$ 180.600 pela cotação atual.

Devido às condições atuais do mercado, não se descarta uma saída expressiva do Bitcoin por parte dos mineradores logo após o próximo evento de halving.

Em nota recente, Markus Thielen, chefe de pesquisa da 10x Research, estimou que os mineradores de Bitcoin podem liquidar aproximadamente US$ 5 bilhões em BTC após o halving.

Empresas tentam diminuir custos

As empresas de mineração de Bitcoin estão buscando soluções para tentar diminuir custos em suas operações. Principalmente, após o halving do BTC e a diminuição das receitas com a atividade.

E isso inclui a mudança de plantas de operação para outros países, visando diminuir os custos com energia. Por exemplo, uma tendência recente é a mudança de operações para o Paraguai e outros países com oferta vasta de energia.

Em setembro, a Bitfarms revelou que pretende explorar operações de mineração no Paraguai. Isso ocorreu mesmo depois de o país aumentar suas taxas sobre o consumo de energia para essa atividade.

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