Blockchain Tron domina entradas em stablecoins com US$ 824 mi em uma semana

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Segundo a Lookonchain, a rede Tron superou significativamente outras blockchains em entradas de stablecoins nos últimos sete dias.
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Flavio Aguilar
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Blockchain Tron domina entradas em stablecoins com US$ 824 mi em uma semana

Segundo análise da Lookonchain, a rede Tron (TRON) superou significativamente outras blockchains em entradas de stablecoins nos últimos sete dias. Afinal, teve um aumento de US$ 824,51 milhões em participações em Tether (USDT) e USD Coin (USDC).

As baixas taxas de transação, rapidez das transferências e forte presença em mercados emergentes de blockchain fizeram da Tron a rede preferida para transações de stablecoins. Aliás, esse é o caso principalmente de USDT, que é amplamente aceita para pagamentos.

Base, Polygon e Optimism também se destacam

A Base também teve entradas expressivas de stablecoins. E o mesmo ocorreu com redes de Camada 2 compatíveis com Ethereum, como Polygon (POL) e Optimism (OP), fortalecendo suas posições como alternativas competitivas.

A Base viu um aumento de US$ 115 milhões, enquanto a Polygon e a Optimism ganharam US$ 39,81 milhões e US$ 22,61 milhões em stablecoins, respectivamente. Portanto, vem crescendo o apelo das soluções de Camada 2 que melhoram a usabilidade do Ethereum ao mesmo tempo em que oferecem custos mais baixos.

Por outro lado, a rede Solana (SOL) teve um aumento modesto de US$ 4 milhões em reservas de stablecoins. No entanto, mesmo que relativamente pequeno, esse crescimento mostra resiliência em meio à volatilidade do mercado. Afinal, sugere que a Solana continua sendo uma opção viável para transações de stablecoins.

Avalanche e TON perdem stablecoins

No outro extremo do espectro, a Avalanche (AVAX) teve o maior declínio, perdendo US$ 506 milhões em reservas de stablecoins.

Da mesma forma, a TON (TON) sofreu um declínio de US$ 280 milhões. Isso pode ter ocorrido devido a correções de mercado ou a mudanças nas preferências dos usuários.

Já a rede Ethereum (ETH) continue sendo uma das principais opções para aplicativos financeiros descentralizados (dApps) e transações institucionais de criptomoedas. No entanto, registrou uma saída líquida de US$ 208 milhões em stablecoins na semana passada.

Essas mudanças sugerem uma realocação temporária de liquidez para soluções de blockchain mais econômicas, o que inclui a Tron e diferentes redes de Camada 2.

Leia também: Como Criar Uma Criptomoeda do Zero Em 2025

Stablecoins superam BTC em regiões-chave

As stablecoins se tornaram cada vez mais populares em mercados emergentes. Afinal, servem como reserva de valor, protegendo contra a inflação. Além disso, são uma ferramenta eficiente para transações internacionais.

Um relatório recente da Chainalysis revela que regiões como a África, Europa Oriental, América Latina e Ásia usam stablecoins bem mais que o Bitcoin (BTC). Aliás, em alguns casos, as transações de stablecoins representam quase metade de toda a atividade de criptomoedas.

Por outro lado, os EUA e a América do Norte têm a menor adoção de stablecoins na região. Ainda assim, elas têm uma presença notável no mercado.

África, Europa Oriental, América Latina e Ásia usam stablecoins bem mais que o Bitcoin (BTC).

Um estudo patrocinado pela Visa reforça ainda mais essas descobertas e traz insights sobre os casos de uso de stablecoins no mundo real.

Os pesquisadores entrevistaram 2.541 adultos, incluindo 500 usuários de criptomoedas da Nigéria, Indonésia, Turquia, Brasil e Índia. As stablecoins desempenham um papel crítico na inclusão financeira nesses países.

O acesso às criptomoedas continua sendo a principal motivação para o uso desse tipo de ativo. Mas a pesquisa destaca que muitos usuários dependem de stablecoins para acessar dólares americanos, receber dinheiro e facilitar transações.

O USDT tem uma participação de mercado de 63% entre as stablecoins.

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