Bitcoin recupera US$ 83 mil – Nova resistência à frente ou mais rejeição?
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O preço do Bitcoin (BTC/USD) recuperou terreno acima de US$ 83 mil após cair para menos de US$ 78 mil na segunda-feira (10/03). A alta veio depois da reação dos investidores à proposta de Donald Trump sobre uma reserva estratégica de cripto dos EUA.
A proposta pode incluir criptomoedas como o Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Solana (SOL) e Cardano (ADA).
Apesar da empolgação inicial, o mercado viu uma liquidação de US$ 1 trilhão. A venda massiva aconteceu logo após o alerta do CEO da BlackRock, Larry Fink, sobre as políticas comerciais de Trump. Fink alertou que as mudanças poderiam aumentar a inflação e adiar cortes de juros pelo Federal Reserve.
No entanto, a recuperação resiliente do Bitcoin sugere um crescente interesse institucional, mantendo o sentimento de alta. Mas, qual é o próximo grande teste? Romper níveis-chave de resistência para sustentar o rali.
ETF da Bitwise impulsiona Bitcoin
A adoção institucional continua crescendo com o lançamento do ETF Bitcoin Standard Corporations da Bitwise (OWNB).
O fundo investe em empresas que possuem mais de 1.000 BTC em reservas. Sendo assim, a proposta reforça o status do Bitcoin como um ativo de tesouraria corporativa.
A MicroStrategy (MSTR) lidera as participações no mercado institucional com a criptomoeda. No total, a empresa acumulou mais de US$ 41 bilhões em Bitcoin.
Outros investimentos-chave incluem negócios como a Marathon Digital (MARA), CleanSpark e Riot Platforms. Essas empresas representam grandes players do setor de mineração.
Assim, o valor total das reservas corporativas de Bitcoin agora ultrapassa US$ 54 bilhões. Portanto, isso sinaliza crescimento da confiança institucional no BTC como um ativo estratégico, similar ao ouro.
Esse movimento impulsionou o atual rali do BTC, já que a demanda institucional fortalece a perspectiva de valorização no longo prazo. Outros gestores de ativos, como Strive e REX Shares, estão preparando lançamentos de ETFs semelhantes, acelerando ainda mais a adoção institucional das criptomoedas.
Staking com ETFs ameaçam o BTC?
A possibilidade de realizar staking com Ethereum (ETH) de ETFs ganha força no mercado. A gestora Cboe BZX tenta obter aprovação regulatória para permitir a modalidade usando criptomoeas do ETF de Ethereum da Fidelity (FETH).
Ou seja, se aprovado, a Fidelity poderia fazer staking de seus US$ 1 bilhão em ETH. A participação no programa geraria um retorno anual de 3,3%. Ou seja, um movimento que poderia desviar parte do interesse dos investidores do BTC para o ETH.
A SEC está avaliando vários pedidos de ETFs cripto, indicando um ambiente regulatório mais flexível com o governo Trump.
A Cboe também busca aprovação para ETFs de XRP e resgates cripto de ETFs de BTC e ETH. Se os ETFs de staking forem aprovados, o ETH pode atrair mais fluxos institucionais, impactando a dominância do Bitcoin no mercado.
Apesar disso, o Bitcoin segue resiliente. A criptomoeda atingiu algo próximo a US$ 82,9 mil recentemente, enquanto analistas observam níveis técnicos cruciais de preço.
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O Bitcoin está sendo negociado a US$ 82,7 mil atualmente. A criptomoeda luta para superar a linha de tendência descendente e a resistência em US$ 83,8 mil.
A média móvel exponencial de 50 dias, em US$ 84,6 mil, está servindo como teto, reforçando um viés de baixa no curto prazo.
Cenário de Rompimento de Alta: um movimento decisivo acima de US$ 83,8 mil poderia impulsionar o BTC para US$ 87,7 mil, com potencial de alta até US$ 91,9 mil.
Cenário de Rejeição de Baixa: se o BTC não conseguir romper a resistência, o suporte está em US$ 78,5 mil, com riscos de queda até US$ 75,2 mil e US$ 71,9 mil.
Por enquanto, o Bitcoin mantém um viés de baixa abaixo de US$ 83,8 mil. Com isso, a moeda necessita de uma confirmação de volume forte para um possível rompimento.
Os traders devem acompanhar os fluxos institucionais e os desenvolvimentos macroeconômicos enquanto o BTC navega nesse nível crítico.
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