Bitcoin hoje: BRICS pode impulsionar a criptomoeda?
A crescente parceria da Rússia com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS está acelerando o afastamento do bloco com o dólar americano, o que pode aumentar a demanda por Bitcoin.
Sergey Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, destacou a pressão para adotar moedas locais e promover o financiamento sem dólar. Essa estratégia faz parte do esforço de Moscou para reduzir a influência financeira do Ocidente.
Os membros do BRICS, liderados por Dilma Rousseff, enxergam as sanções como obstáculos ao comércio e ao desenvolvimento. À medida que os sistemas financeiros tradicionais enfrentam desconfiança, mais países e investidores buscam o Bitcoin como uma alternativa sem fronteiras e imparcial.
Reformas fiscais da Índia podem impulsionar a adoção do Bitcoin
O governo indiano tem debatido medidas sobre cortes de impostos para criptomoedas. Líderes do setor estão defendendo a substituição da taxa atual de 1% sobre transações e 30% sobre ganhos de capital por uma taxa única de 0,1%.
Nesse sentido, grandes exchanges como Coinbase e Binance planejam retornar ao mercado local, que deve alcançar US$ 15 bilhões até 2035. Além disso, a redução de impostos pode atrair milhões de novos usuários.
Isso pode impulsionar a adoção do Bitcoin e, consequentemente, seu preço. Entretanto, a incerteza sobre a regulamentação e leis desatualizadas ainda representam desafios.
Se o governo indiano adotar essas mudanças, o Bitcoin poderá se consolidar como um dos principais ativos financeiros globais.
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Padrões gráficos apontam potencial de reversão
Do ponto de vista técnico, a previsão do preço do Bitcoin parece de baixa. O recente rompimento de um triângulo simétrico sinaliza fraqueza no curto prazo, mas o ativo ainda mostra potencial.
A ação do preço perto da retração de 50% de Fibonacci, em US$ 107.060, revela indecisão. Os candles em formato de estrela sugerem uma pausa no movimento.
As zonas de suporte em US$ 105.900 e US$ 104.256, onde se formaram fundos ascendentes, podem oferecer base para recuperação.
Uma análise mais detalhada do MACD mostra um cruzamento de baixa e um histograma mais profundo. No entanto, pode surgir uma divergência de alta. Se um padrão de engolfo ou três soldados brancos se formar próximo ao suporte, um novo movimento de alta pode ser desencadeado.
A EMA 50 segue em tendência de baixa, mas permanece próxima do preço, indicando que um rompimento acima de US$ 108.200 pode levar o Bitcoin a US$ 109.631 ou até US$ 111.935.
Analista destaca pontos de observação para o Bitcoin
Guilherme Prado, country manager da Bitget, destaca que o Bitcoin segue preso a um padrão de consolidação entre US$ 105.000 e US$ 112.000. Na sua visão, isso mostra que os traders e investidores estão tendo cautela, preferindo aguardar o desenvolvimento de algumas questões macroeconômicas antes de realizar grandes investimentos no ativo.
Porém, Prado destaca que ‘o fluxo institucional nos ETFs e os anúncios de empresas como GameStop e Trump Media, que estão adicionando Bitcoin às suas reservas, mostram que a adoção corporativa segue em expansão’.
Segundo o analista, um rompimento acima de US$ 110.000 pode catalisar novos preços recordes, enquanto uma queda abaixo do suporte de US$ 105.000 ‘acenderia o alerta para correções mais acentuadas.’
Prado ainda observa que a redução na atividade de compra e venda do Bitcoin pode abrir espaço para o crescimento de outras altcoins, iniciando uma altseason no mercado.
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