Trade em lateralização: valor do Bitcoin não vai subir para US$ 110 mil

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Análise aponta que o Bitcoin deve seguir lateralizado entre US$ 104 mil e US$ 110 mil, sem força para buscar novas máximas nesta semana.
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O valor do Bitcoin até ensaiou uma alta na segunda-feira (16/06), mas, segundo especialistas, a criptomoeda dificilmente romperá a barreira dos US$ 110 mil nos próximos dias.

Pelo contrário, os sinais indicam que o ativo deve permanecer dentro de um movimento lateral, sem força para buscar novos recordes.

Essa é a análise de Axel Adler Jr, especialista da CryptoQuant, que observa um enfraquecimento claro no mercado.

‘O momentum de 30 dias caiu para 1,7%, indicando perda de força. Além disso, o indicador ADX subiu para 21, apontando formação de tendência, mas sem direção definida’, explicou.

De acordo com Axel, outro fator relevante que impede a alta do Bitcoin é o preço das opções.

Assim, ele aponta que o nível de Max Pain, onde compradores e vendedores mais perdem, está fixado em US$ 106 mil, o que demonstra equilíbrio e indecisão no mercado.

‘Com isso, o Bitcoin provavelmente continuará oscilando na faixa de US$ 104 mil a US$ 110,5 mil, como já aconteceu ao longo da semana’, disse.

Resistências e suportes para o valor do Bitcoin no curto prazo

Além disso, o comportamento recente mostra exatamente esse padrão.

Segundo o analista, o valor do Bitcoin até tentou romper a resistência de US$ 110,5 mil, mas a forte pressão vendedora impediu qualquer avanço.

Logo em seguida, o ativo recuou para US$ 104 mil, onde encontrou suporte e reagiu até o patamar atual de US$ 105,5 mil.

Desse modo, Axel destaca que se o Bitcoin perder esse suporte, uma queda até a faixa de US$ 95 mil a US$ 97 mil se torna bastante provável.

Por outro lado, romper com força os US$ 110,5 mil pode abrir caminho para um teste em US$ 115 mil, mas, no momento, os dados não apontam nessa direção.

O momentum de preço segue enfraquecido, abaixo de 2%, o que, segundo Adler, equilibra oferta e demanda e limita movimentos bruscos.

Para que o Bitcoin volte a subir de forma consistente, seria necessário um catalisador externo, como uma notícia positiva no cenário macroeconômico ou fluxo inesperado de investimentos.

Mercado de opções mostra equilíbrio

Na análise das opções, o cenário também confirma a falta de impulso.

O Max Pain continua em US$ 106 mil, e os maiores volumes de opções de compra (call) estão acima de US$ 125 mil, sinalizando que o mercado aposta mais no longo prazo do que em movimentos imediatos.

Por outro lado, as opções de venda (put) concentram-se na faixa de US$ 90 mil a US$ 97,5 mil, o que indica proteção contra quedas mais acentuadas.

Isso mostra um mercado claramente dividido entre o medo de correções e a esperança de altas futuras — mas sem convicção para nenhum dos lados. Dados on-chain confirmam a lateralização.

De acordo com o analista, os dados on-chain reforçam o cenário. O Índice de Fase de Calor, que mede o ‘aquecimento’ do mercado, recuou de 0,45 para 0,41, após uma mínima em 0,39.

Isso representa uma leve retomada de atividade, mas ainda insuficiente para impulsionar uma alta robusta.

‘Se esse índice voltar a cair abaixo de 0,39, o Bitcoin pode entrar em uma fase de consolidação mais longa, com riscos claros de testar a região abaixo dos US$ 100 mil’, disse.

Enquanto isso, a atividade dos investidores de varejo também preocupa.

O volume diário de transferências na faixa de US$ 0 a US$ 10 mil caiu 7% na média dos últimos 30 dias, o que sugere uma saída gradual dos pequenos investidores.

Investidores de curto prazo realizando lucros


Além disso, o analista aponta que outro dado que chama atenção é o comportamento dos investidores de curto prazo.

Nas últimas semanas, eles realizaram prejuízos significativos, com picos de 17 mil BTC vendidos abaixo do preço de compra.

Apesar da recente recuperação para US$ 105 mil, essa onda de liquidação ainda deixa cicatrizes e pressiona o mercado.

‘Quem também está pressionando a queda é o ADX (Índice Direcional Médio), que mede a força da tendência, subiu de 16 para 21, cruzando o limiar de formação de tendência.

Contudo, ele ainda não ultrapassou 25, o que indica que o mercado está apenas começando a construir uma direção, mas sem força definida’, finaliza.

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