Senadores denunciam uso de criptomoedas em casos de abuso infantil nos EUA

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Flavio Aguilar
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Senadores denunciam uso de criptomoedas em casos de abuso infantil nos EUA

Os senadores Elizabeth Warren e Bill Cassidy, dos Estados Unidos, estão liderando esforços para combater o uso de criptomoedas na compra e venda de material relacionado a abuso infantil. Warren e Cassidy questionaram as agências federais sobre sua capacidade técnica para combater pagamentos com criptos no comércio desse tipo de material.

Senadores cobraram agências federais sobre criptos e abuso infantil

A cruzada dos senadores Elizabeth Warren e Bill Cassidy mirou recentemente o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna. Ambos foram conclamados a intensificar seus esforços para combater o uso de criptomoeda para pagamentos na distribuição de material de abuso sexual infantil online. Dados recentes demonstram que o problema aumentou.

Em uma carta endereçada ao procurador-geral, Merrick Garland, e ao secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, os senadores expressaram preocupação sobre o anonimato das transações com criptomoedas. Afinal, eles argumentam que isso torna mais difícil o cumprimento da lei nesses casos.

A carta cita dados da Financial Crime Enforcement Network, agência do Tesouro dos EUA, também menciona informações do portal Chainalysis e da Internet Watch Foundation. A conclusão é de um aumento aparente no uso de criptomoedas para a transação de material relacionado a abuso sexual infantil online.

1.800 carteiras de Bitcoin suspeitas

Instituições financeiras identificaram 1.800 carteiras de Bitcoin suspeitas de envolvimento em tais transações entre 2020 e 2022. Por outro lado, a Chainalysis observou uma diminuição na escala desse mercado baseado em cripto em 2023.

Os senadores destacaram os métodos mais comuns para ocultar esse tipo de atividade. Por exemplo, eles incluem a utilização de serviços de “mistura” de criptos. Além disso, caixas eletrônicos ajudam a obscurecer a origem dos fundos.

Um estudo da Chainalysis revelou que os vendedores desse material ilegal utilizam “misturadores” (ou mixers) e “moedas de privacidade” como o Monero para lavar seus lucros e escapar da lei. Além disso, o uso de conversores instantâneos de Monero teve um aumento significativo nos últimos anos.

Warren e Cassidy chamaram a atenção para a seriedade do problema. Afinal, as criptomoedas seriam o método de pagamento preferido dos perpetradores de abuso e exploração sexual infantil.

Para pressionar por ações, os senadores solicitaram que o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna divulguem resultados de suas pesquisas sobre a extensão do problema até o dia 10 de maio.

​​A posição de Warren sobre criptomoedas e o caso da KuCoin

As fortes críticas de Warren às criptomoedas, especialmente em relação ao seu uso potencial em atividades ilícitas, costumam ser mal-vistas pela comunidade cripto.

Por exemplo, sua proposta de lei contra a lavagem de dinheiro, de julho de 2023, enfrentou a oposição de grupos de defesa de criptos. Eles argumentaram que a iniciativa poderia prejudicar startups e investidores dos EUA. No entanto, Warren reiterou sua crença de que são necessárias regras mais rígidas para prevenir o uso criminoso de criptomoedas. Inclusive em casos relacionados ao abuso sexual infantil.

As capacidades técnicas do Departamento de Justiça para examinar transações com criptos já produziram resultados. Por exemplo, o órgão obteve o indiciamento da exchange de criptomoedas KuCoin e de dois de seus fundadores.

No dia 26 de março, o Departamento de Justiça denunciou a KuCoin e seus fundadores por operarem um negócio de transmissão de dinheiro sem licença. Além disso, acusou-os de violar a Lei de Sigilo Bancário. A KuCoin teria facilitado a lavagem de mais de US$5 bilhões em fundos suspeitos e relacionados a atividades criminosas.

Por isso, o Departamento de Justiça enfatizou que a KuCoin falhou em implementar políticas básicas de combate à lavagem de dinheiro.

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