Senado Paraguaio vai Debater Sobre Legalizar a Mineração de Bitcoin

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Tim Alper
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O Paraguai está se aproximando da legalização do Bitcoin (BTC) e da mineração de criptomoedas – e potencialmente abrindo sua enorme capacidade de energia hidrelétrica para mineradores industriais – com mais senadores dando seu apoio a uma proposta importante.

O projeto está em tramitação há vários meses e foi ideia de um grupo de mineradores, assim como do deputado Carlos Rejala.

Rejala começou a twittar sobre o projeto de lei mais ou menos na mesma época em que o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou sua decisão de tornar o BTC uma moeda legal junto com o dólar americano. O Parlamentar, do partido minoritário Hagamos, despertou o interesse internacional ao prometer que o projeto conteria “surpresas” com o tema bitcoin. Quando o projeto de lei finalmente se materializou, a maioria dos observadores que esperavam por uma mudança como a de El Salvador não se impressionou, com um deles chamando-o de “enorme hambúrguer de nada”.

Embora o projeto de lei proponha regulamentar o Bitcoin e a indústria de mineração de criptomoedas ao longo de linhas bastante conservadoras, ele teria – se aprovado – potencialmente um impacto sobre os mineradores domésticos que esperam cortejar parceiros internacionais.

Atualmente, uma grande quantidade de energia excedente é gerada pelas usinas hidrelétricas de Itaipu e Yaciretá, e o projeto, se aprovado, permitiria que os mineradores se mudassem para data centers próximos a essas usinas e utilizassem fontes abundantes de energia limpa.

As velocidades dos rios nas represas de Itaipu e Yaciretá são altas, e as áreas são famosas por suas poderosas cachoeiras.

Os defensores afirmam que permitir que os mineradores se mudem permitiria aos proponentes de soluções de mineração BTC mais limpas dar mais um passo para longe dos combustíveis fósseis.

O projeto parece ter ganhado alguma força no Senado. Primeiro, Rejala encontrou um aliado em Fernando Silva Facetti, uma figura muito respeitada no Senado paraguaio. E o envolvimento de Facetti parece ter influenciado os outros. Os senadores Tony Apuril e Juan Bartolomé “Ancho” Ramírez expressaram seu apoio ao projeto, e o assunto foi colocado em debate pela primeira vez no Senado em 2 de dezembro, informou o Ultima Hora.

E embora Silva Facetti admitisse que o debate poderia muito bem ser adiado em até uma semana por causa de outros assuntos do Senado, parece que o projeto terá seu tempo na Câmara alta nos próximos dias.

Silva Facetti foi citado observando que o projeto de lei era “muito inovador” e destacou que “a mineração digital já é uma realidade”, pois está “sendo realizada ativamente no Paraguai”.

Os esforços de mineração atuais são relativamente pequenos em escala, no entanto. O novo projeto de lei, segundo o senador e seus aliados, pode mudar isso.

Ele pediu aos legisladores que promovessem a mineração como um “novo setor da indústria” para o país e foi citado como tendo dito:

“[Mineração criptográfica] faz uso de maquinários especiais, como processadores de dados. Poderia ser comparado a uma indústria eletrointensiva, pois uma grande quantidade de energia elétrica é consumida no processo. Você também precisa de uma força de trabalho especializada.”

Isso, ele acrescentou, tudo “gera um produto final que pode ser comercializado” – a saber, criptoativos. Estes, disse ele, “adquirem visibilidade no mercado, como se fossem apenas mais uma mercadoria”.

Ele observou que a mudança permitiria que a criptografia e a mineração “deixassem de operar” na “área cinzenta” em que residem atualmente.

E o senador explicou a necessidade de agir assim:

“Há empresas que se cadastraram [no governo] como data centers, mas eles são [na verdade] mineradores digitais. É assim que eles justificam suas taxas de consumo de eletricidade.”

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