Preço do Bitcoin rumo aos US$ 100 mil impulsiona dominância da moeda

O Bitcoin (BTC) atingiu um nível de dominância de 64,89% no mercado cripto nesta sexta-feira (2/5). Esse é o patamar mais alto desde janeiro de 2021 e tem relação direta com o próprio preço do Bitcoin.
Afinal, o BTC ultrapassou a marca dos US$ 97.000 também no dia 2 de maio. Portanto, há uma procura maior por parte dos investidores na comparação com outras criptomoedas.
A dominância indica a porcentagem do valor total do mercado cripto que o Bitcoin tem em termos de capitalização. Por exemplo, ela encerrou 2024 em torno de 56,7%, após um ciclo de expansão devido à vitória de Donald Trump nos EUA.
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Queda do preço do Bitcoin não afetou dominância
A queda do preço do Bitcoin no início do governo Trump não teve um impacto significativo sobre sua dominância em relação a outras criptomoedas.
Afinal, as altcoins e memecoins também sofreram com a guerra tarifária que o presidente dos EUA disparou contra a China e outros países. Ou seja, o mercado todo veio abaixo, fazendo com que o Bitcoin mantivesse uma proporção alta da capitalização total.
Moedas como o Ethereum (ETH), Solana (SOL) e XRP são bons exemplos disso. No entanto, polêmicas como as das memecoins TRUMP e LIBRA também provocaram estragos em projetos alternativos.
Nas últimas semanas, o mercado em geral iniciou uma retomada devido a recuos de Trump na questão tarifária. No entanto, no caso do BTC, o impacto foi mais positivo, uma vez que as principais altcoins não se recuperaram na mesma proporção.
Por exemplo, o preço do BTC está apenas 11% abaixo do valor máximo histórica — em torno de US$ 109 mil em janeiro deste ano. Por outro lado, o ETH continua 54% mais barato, enquanto o SOL está 43% abaixo do seu melhor.
‘Altseason’ parece distante
Inicialmente, o fortalecimento do Bitcoin como um ‘porto seguro’ em relação a outros ativos, inclusive ações da bolsa, parece não encontrar eco nas altcoins.
Uma das explicações para o movimento em direção à principal criptomoeda do mercado é o desempenho dos ETFs de Bitcoin. Afinal, eles oferecem um caminho simples e seguro para investidores institucionais que tenham interesse no universo cripto.
No dia 29 de abril, um único ETF de BTC registrou US$ 1 bilhão em entradas. O alvo em questão foi o fundo iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock.
Geoff Kendrick, analista do Standard Chartered, já vê um cenário ainda mais positivo para o preço do Bitcoin, que poderia chegar a US$ 120 mil. Segundo ele, isso seria fruto de uma combinação entre o cenário econômico frágil e o aumento da adoção institucional do Bitcoin como ativo de segurança.
Caso se mantenha essa tendência, sem que haja fatores capazes de estimular em proporção maior as altcoins e memecoins, a tendência é que a dominância do BTC aumente ainda mais.
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