Operação Sucata investiga empresários por dívida de R$ 5 bilhões com a União

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Thiago Luiz Lapa
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AComparação com a viatura da PF mostra a dimensão do iate avaliado em R$ 14 milhõesFoto: Divulgação/PF

Nesta quarta-feira (18), a Polícia Federal (PF) cumpriu dez mandados de busca e apreensão contra um grupo de empresários. Eles são suspeitos de dever mais de R$ 5 bilhões em impostos à União.

Além dos mandados, a 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro determinou o bloqueio judicial de diversos bens. Entre eles imóveis, veículos e um iate de R$ 14 milhões.

A chamada Operação Sucata está sendo realizada em conjunto com a Receita Federal. Segundo a PF, uma apuração da Receita detectou que um grupo de empresários criou mais de 50 empresas, a maioria “fantasmas”. O objetivo era apenas burlar o pagamento de impostos federais.

O nome da operação faz referência à atuação do grupo empresarial, que produz insumos para a indústria a partir da reciclagem de sucata (alumínio e outros metais).

Como foi a operação contra devedores de impostos

Como resultado, a Operação Sucata contou com um total de 76 agentes, sendo 58 policiais federais e 18 servidores da Receita Federal. Assim, eles cumpriram 10 mandados de busca e apreensão em endereços localizados nos bairros de Campo Grande e Barra da Tijuca. Além do município de Duque de Caxias e Angra dos Reis. Todas localidades do estado do Rio de Janeiro.

Por fim, todos os bens do grupo empresarial foram bloqueados, a pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A ideia é garantir o pagamento da dívida tributária.

Entre os bens estão mais de 40 imóveis, avaliados em cerca de R$ 38 milhões. Além disso, mais de 120 veículos e um iate avaliado em R$ 14 milhões. Ademais de dinheiro depositado em contas bancárias pertencentes aos envolvidos.

Conglomerado de 50 empresas, a maioria “fantasmas”

A Operação Sucata teve origem em uma notícia-crime encaminhada pela Receita Federal.  A qual apontou que o grupo de empresários criou mais de 50 empresas, sendo a maioria delas “fantasma”, para burlar o pagamento de impostos.

Além disso, segundo a Polícia Federal, eles ainda utilizavam “laranjas” (pessoas usadas para ocultar os verdadeiros proprietários de algum empreendimento). Dessa forma, eles não seriam responsabilizados pelas dívidas tributárias.

Em conclusão, os alvos da operação são acusados de cometer os crimes de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somam 23 anos de reclusão.

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