OpenAI tem embate judicial com Elon Musk e reafirma postura sem fins lucrativos
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A OpenAI anunciou que manterá sua estrutura sob uma entidade sem fins lucrativos, mesmo com a intensificação da disputa legal com o cofundador Elon Musk. A decisão, divulgada em 5 de maio, representa uma reversão de planos anteriores que indicavam uma possível transição para uma estrutura corporativa tradicional com fins lucrativos.
Segundo a organização, o novo modelo envolve a criação de uma Public Benefit Corporation (PBC). Esta permitirá à OpenAI gerar receita ao mesmo tempo em que o controle majoritário permanece nas mãos de sua fundação sem fins lucrativos.
Essa configuração é comum entre laboratórios de inteligência artificial que precisam captar recursos substanciais, mas desejam manter foco em segurança e impacto social de longo prazo.
Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que a escolha pela estrutura PBC visa garantir os recursos necessários para a escalabilidade responsável do projeto, sem comprometer o compromisso original com o desenvolvimento ético da inteligência artificial geral (AGI). Ele declarou que a mudança não se trata de uma venda, mas de uma simplificação da estrutura de capital.
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Pressão sobre a governança da OpenAI
A decisão da OpenAI de manter o controle sob uma entidade sem fins lucrativos ocorre em meio a um conflito jurídico crescente com Elon Musk, cofundador da organização. O bilionário, que ajudou a fundar a OpenAI em 2015, entrou com um processo alegando que a empresa havia se desviado de sua missão original ao buscar metas comerciais mais agressivas.
Musk, inclusive, ofereceu US$ 97 bilhões para adquirir o braço controlador da fundação — proposta que foi rejeitada. Seu argumento central é que a transformação da OpenAI em uma entidade voltada ao lucro violaria os princípios estabelecidos na fundação da organização. Esta, por sua vez, deveria atuar em prol do bem público.
O anúncio da OpenAI sobre a nova estrutura de governança parece ser uma resposta direta às críticas. Sobretudo, tentando demonstrar que a fundação continuará orientando as decisões cruciais, mesmo com a necessidade de captar recursos no mercado.
Seus advogados, por outro lado, classificaram a mudança como ‘cosmética’. Eles alegaram que isso ainda permite que indivíduos como Sam Altman e grandes investidores, como a Microsoft, se beneficiem de ativos que deveriam ser geridos pelo interesse coletivo.
Fonte: OpenAI

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