Instituições buscam Exposição a Criptomoedas além do Bitcoin – Coinbase
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Havia “uma gama mais ampla” de investidores que queriam exposição à criptomoeda no ano passado, com muitos deles buscando acesso a novos produtos, como fundos de bitcoin (BTC) negociados em bolsa (ETFs), finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não-fungíveis (NFTs), segundo um novo relatório da Coinbase.
No relatório intitulado 2021 Year in Review, produzido pelo braço institucional da Coinbase, a bolsa disse que tinha um número crescente de clientes institucionais no ano passado “além de gestores de ativos e empresas de serviços financeiros”. Afirmou ainda que muitos de seus clientes existentes queriam uma exposição mais ampla às criptomoedas além do bitcoin, e que isso “reflete o número crescente de casos de uso para criptomoedas”.
E embora o bitcoin continue sendo o principal ativo para clientes que buscam exposição à criptomoedas, a Coinbase observou que 2021 foi um ano muito mais fraco para o bitcoin do que 2020, com um retorno de 58% em 2021 em comparação com 300% no ano anterior.
Segundo o relatório, esse desempenho mais fraco em 2021 pode ser atribuído principalmente a três fatores:
- A retirada do estímulo fiscal e monetário relacionado à pandemia do COVID-10 em todo o mundo;
- Diminução do preço de suporte do halving do bitcoin após maio de 2020;
- Criptomoedas se tornando uma classe de ativos madura.
Enquanto isso – e ao contrário do que alguns outros especialistas expressaram recentemente – a exchange descreveu a correlação do bitcoin com outros ativos financeiros como “baixa”, embora tenha acrescentado que agora é “mais alta do que em anos anteriores”.
“Na janela de 12 meses anteriores, o BTC registrou coeficientes de correlação de 27,4% com o S&P 500, -3,5% com o índice de títulos agregados dos EUA, quase zero com ouro e 25,6% com o MSCI EM [Emerging Markets]”, disse o relatório.
Comentando sobre ethereum (ETH) no ano passado, a Coinbase disse que o ativo obteve “ganhos importantes contra o BTC”, “com o par de moedas ETH/BTC atingindo máximas de todos os tempos no início de dezembro antes de cair. ”
“Achamos que isso reflete um sentimento positivo sobre o ecossistema mais amplo de criptomoedas, já que o ETH foi mais volátil tanto nas altas quanto nas quedas”, explicou o relatório.
Ele acrescentou que “embora o BTC continue sendo uma ‘reserva de valor’”, o desempenho do ETH no ano passado foi impulsionado pelo crescimento de sua plataforma, “impulsionado pelo aumento contínuo” de DeFi, aplicativos descentralizados (dapps), jogos play-to-earn, e o mercado NFT.
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