Fintech de tokenização recebe aprovação do Banco Central do Brasil

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Com nova autorização, Núclea amplia atuação no mercado de capitais e passa a operar como central depositária de ativos financeiros no Brasil.
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Edifício sede do Banco Central do Brasil – Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O Banco Central do Brasil autorizou a Núclea a atuar como Central Depositária de ativos financeiros, reforçando o protagonismo da empresa em infraestrutura tecnológica. Dessa forma, a autorização permite à fintech oferecer guarda centralizada de títulos como CDB, LCI, LC e LF, ampliando sua presença no mercado de capitais.

Essa nova atividade fortalece o papel da Núclea como uma das principais empresas de infraestrutura do Sistema Financeiro Nacional. Além disso, a fintech já atende mais de 600 grupos econômicos e agora adiciona mais um serviço ao seu portfólio, que já inclui registro de ativos e liquidação de pagamentos com cartões.

Com mais de 20 anos de experiência, a Núclea surgiu como um braço estratégico de inovação para serviços financeiros. Assim, em 2023, adquiriu a CRT4, empresa especializada em mercado de balcão, e passou a consolidar sua atuação em infraestrutura de mercado. A integração da CRT4 fortaleceu a base para a criação da Central Depositária, agora liderada por Ricardo Dias Gomes.

Aprovação do Banco Central do Brasil

No ano passado, a empresa transacionou mais de 40,7 bilhões de operações, com um volume financeiro superior a R$ 18,4 trilhões. Dessa forma, esses números demonstram a robustez e a capacidade tecnológica da companhia, que já é responsável por registros de boletos e recebíveis e pela liquidação de cartões no Brasil.

Segundo o CEO André Daré, a nova Central Depositária permite que a fintech atue como “one stop shop” para o setor financeiro.

“Vamos manter a qualidade que o mercado reconhece e oferecer escalabilidade e competitividade em benefício das instituições”, disse.

A atuação como Central Depositária inclui a responsabilidade por garantir a integridade dos ativos, realizar procedimentos de conciliação, divulgar informações aos investidores e assegurar a liquidação segura das operações. Essas funções tornam a Núclea peça essencial no ecossistema financeiro brasileiro no qual muitos investidores estão de olho nas criptomoedas baratas para comprar.

A fintech quer liderar essa transformação, oferecendo acesso a modelos mais eficientes e autônomos para as instituições financeiras. A proposta é entregar inovação em um setor consolidado, mas que busca constantemente otimização de processos e novas soluções tecnológicas.

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