Dados de mineração de Bitcoin melhoram na primeira metade de novembro

Segundo um relatório recente do JPMorgan divulgado na segunda-feira (18/11), os dados econômicos da mineração de Bitcoin (BTC) melhoraram significativamente na primeira quinzena de novembro. Isso ocorreu devido ao aumento do hashprice, um indicador que mede a rentabilidade da mineração.
Os analistas Reginald Smith e Charles Pearce apontaram que o hashprice cresceu 29% desde o fim de outubro. O aumento veio da valorização do BTC, que excedeu o crescimento da taxa de hash da rede. Também houve o aumento das taxas de transação, como porcentagem da recompensa de bloco.
Além disso, o valor de mercado total das ações de mineração monitoradas pelo banco aumentou 33%, ou aproximadamente US$ 8 bilhões, entre 31 de outubro e 15 de novembro. Esse aumento é atribuído aos ganhos do Bitcoin e ao otimismo generalizado com as criptomoedas após as eleições.
Mineradores dos EUA fortalecem presença global com 28% do hashrate da rede
O Bitcoin, principal criptomoeda do mercado, teve uma valorização de até 30% recentemente. A moeda atingiu marcas históricas logo após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos no início deste mês.
Segundo o relatório, a taxa de hash da rede Bitcoin — que mede o poder computacional total empregado na mineração e processamento de transações em uma blockchain de prova de trabalho — registrou um aumento de 2% neste mês. Ela alcançou uma média de 718 exahashes por segundo (EH/s).
Além disso, os 14 mineradores de Bitcoin listados nos Estados Unidos, que estão sob análise do JPMorgan, agora compõem aproximadamente 28% do total da rede global de mineração de Bitcoin.

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