CVM aprova primeiro ETF de Solana do Brasil

O ETF de Solana ainda aguarda a aprovação da bolsa de valores brasileira, a B3.
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou um fundo negociado em bolsa (ETF, da sigla em inglês) baseado em Solana no Brasil. A CVM divulgou a novidade em seu banco central de dados nesta quarta-feira (07/08). No entanto, ainda não há informações a respeito no site.

Esse ETF baseado em Solana é o primeiro do tipo no Brasil. Além disso, trata-se de um dos produtos negociados em bolsa (ETPs) pioneiros em todo o mundo, quando se leva em conta apenas os fundos com base em Solana.

No entanto, o precursor mundial desse modelo foi o ETP da 21Shares, disponível desde junho de 2021 na Bolsa de Valores de Zurique, na Suíça.

ETF de Solana em fase pré-operacional

Atualmente, o ETF de Solana está em fase pré-operacional. Afinal, ainda aguarda a aprovação da bolsa de valores brasileira, a B3, para ficar disponível para os investidores.

O ETF seguirá o CME CF Solana Dollar Reference Rate, uma taxa desenvolvida pela CF Benchmarks com a Chicago Mercantile Exchange (CME).

A gestora de ativos brasileira QR Asset oferecerá o ETF em parceria com a Vortx. Aliás, a Vortx é uma fintech local com foco em mercados de capitais. Neste caso, ela atuará como administradora do fundo.

Segundo Theodoro Fleury, gestor e diretor de investimentos da QR Asset, o novo fundo reafirma a posição de liderança do Brasil no mercado cripto.

“Este ETF reafirma nosso compromisso em oferecer qualidade e diversificação aos investidores brasileiros. Estamos orgulhosos de ser pioneiros globais neste segmento, consolidando a posição do Brasil como um mercado líder para investimentos regulados em criptoativos.”

CVM aprova primeiro ETF de Solana do Brasil

Brasil tem se tornado solo fértil para ETFs

O histórico recente comprova a receptividade do mercado brasileiro e os avanços regulatórios no que se refere a ETFs de criptos.

Afinal, a B3 listou ETFs de Bitcoin e Ethereum entre 2021 e 2022.

Além disso, em março deste ano, ela passou a oferecer o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT) da BlackRock.

Expectativa de ETFs de Solana nos EUA

A aprovação dos ETFs de Solana pela CVM ocorre em meio a uma elevada expectativa em relação à possível aprovação de produtos semelhantes nos Estados Unidos.

Nesse sentido, o Brasil realmente parece estar à frente dos EUA. Afinal, a aprovação de ETFs no mercado norte-americano vem ocorrendo a passos bem mais lentos.

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, da sigla em inglês) aprovou apenas este ano os primeiros ETFs de criptomoedas.

Em janeiro, a SEC deu aval para os ETFs de Bitcoin (BTC). Em seguida, vieram os ETFs de Ether (ETH), que passaram a ser oferecidos no país no último mês.

Desde a aprovação dos fundos de ETH, que pegou boa parte do mercado de surpresa, analistas buscam antecipar a possível aprovação de outros ETFs de criptomoedas. No caso, o foco está em qual será a próxima cripto oferecida — e a Solana aparece entre as apostas da vez.

Solana em grande fase

Outros eventos recentes ajudam a reforçar — e também explicam — o interesse por ETFs de Solana logo após o avanço de produtos parecidos para BTC e ETH.

Por exemplo, recentemente, a Cboe solicitou à SEC permissão para que os gestores de ativos VanEck e 21Shares introduzissem um ETF baseado em Solana no mercado dos Estados Unidos. No entanto, essa solicitação ainda não foi aprovada.

No mês passado, a empresa de gestão de ativos Franklin Templeton alimentou especulações com seu apoio à visão e às conquistas da blockchain.

Em um post no X (antigo Twitter), a Franklin Templeton destacou o progresso da Solana em finanças descentralizadas (DeFi), meme coins e inovação em NFTs no quarto trimestre de 2023.

A blockchain também viu o lançamento de seu primeiro fundo institucional pela Hamilton Lane. Essa é uma empresa líder em ativos alternativos, com mais de US$ 900 bilhões sob gestão atualmente.

O CEO da Hamilton Lane elogiou a baixa latência e a alta capacidade de processamento da Solana, considerando-a ideal para tokenização.

Blockchain a todo vapor no Brasil

O Brasil tem avançado em direção aos ativos digitais e a tecnologias inovadoras como a de blockchain.

No ano passado, o país anunciou documentos de identificação digital para seus mais de 214 milhões de cidadãos usando a tecnologia blockchain.

A decisão de adotar a tecnologia blockchain para a identidade digital decorre de suas propriedades inerentes de imutabilidade e descentralização.

Alexandre Amorim, presidente do Serpro, disse que a tecnologia blockchain é crucial para proteger dados pessoais e prevenir fraudes.

Afinal, segundo Amorim, a plataforma blockchain b-Cadastros melhora significativamente a segurança e a confiabilidade do projeto de Carteira de Identidade Nacional. Isso porque ela oferece uma experiência digital mais segura para os cidadãos brasileiros.

Drex adiado mais uma vez

Além do projeto de identidade digital, o Brasil também está fazendo progressos no desenvolvimento de uma moeda digital do banco central (CBDC).

Em agosto, o governo forneceu mais detalhes sobre o projeto, que foi renomeado para Drex, apesar de ter também o apelido de “real digital”.

Atualmente, está em curso o piloto do projeto, com diversos testes por parte de empresas brasileiras. Portanto, o objetivo é identificar possíveis vulnerabilidades e prioridades para o desenvolvimento do Drex.

No entanto, o lançamento do recurso já teve diversos adiamentos por parte do Banco Central (BC), que conduz seu desenvolvimento. No momento, o BC trabalha com a perspectiva de lançar o real digital apenas em 2026.

Fabio Araújo, coordenador do projeto, anunciou que o Banco Central abrirá uma nova chamada para empresas com interesse em participar dos testes ao longo de 2025.

As pendências citadas por participantes do piloto incluem a superação de desafios de privacidade, segurança e infraestrutura tecnológica. Portanto, ainda há um longo caminho para o Drex se materializar.

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