Criptomoedas são a melhor proteção contra endividamento global, afirmam analistas

Recentemente, o Banco de Compensações Internacionais (BIS) levantou preocupações sobre os possíveis perigos de uma flexibilização precoce das políticas monetárias implementadas pelos bancos centrais ao redor do mundo.

Ademais, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu, em junho, realizar o primeiro corte de taxa de juros na zona do euro desde 2019. Da mesna forma, o Banco Popular da China (PBoC) optou por reduzir a taxa de recompra reversa de sete dias em 0,1%, fixando-a em 1,7%.

O PBoC também ajustou para baixo as taxas preferenciais de empréstimo para um e cinco anos. Já no início de agosto, o Banco da Inglaterra seguiu o exemplo, diminuindo os juros em 0,25%.

Nos Estados Unidos, o cenário também indica para uma redução de taxas na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), prevista para setembro.

Com a inflação aparentemente sob controle e sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho e na produção, o presidente do Banco Central dos EUA (Fed) indicou que poderia haver uma mudança nas políticas de aperto monetário que vinham sendo aplicadas desde março de 2022.

Criptomoedas como reserva de valor

É justo destacar as oscilações frequentes e as dúvidas sobre a capacidade do Bitcoin em funcionar como uma reserva de valor tão segura quanto o ouro. No entanto, os especialistas da Genial Investimentos veem as criptomoedas como uma das melhores opções de investimento no cenário atual.

Sobretudo, eles apontam que a relação entre risco e retorno desse mercado é especialmente atraente.

Por essas razões, os analistas Marinelli e Bandiera sugerem manter uma parcela estratégica, mesmo que modesta, em criptoativos. Para eles, esta pode ser uma jogada inteligente para qualquer investidor.

Tal estratégia não apenas pode ser altamente lucrativa, mas também oferece uma proteção adicional contra as instabilidades dos mercados financeiros tradicionais.

No entanto, apesar desse otimismo em relação ao futuro do mercado de criptomoedas, a recente correção no preço do Bitcoin ainda pode estar em andamento.

Arthur Driessen, analista da Crypto Investidor, destaca que superar a resistência de US$ 70.000 é fundamental para confirmar uma possível retomada da trajetória de alta.

Leia mais:

• BTG cria ferramenta que compra e vende melhores criptomoedas automaticamente
• Austrália descobre mais de 2 mil carteiras de criptomoedas fraudadas
• Meme coins em declínio? Especialistas dizem que o hype está em queda