Bolívia usa criptomoedas para driblar escassez de dólares
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A Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), estatal de energia da Bolívia, está adotando pagamentos em criptomoedas para a importação de combustíveis. Isso ocorre em meio a uma severa escassez de moeda estrangeira e suprimentos de combustível no país.
Segundo autoridades da empresa, o governo boliviano aprovou o uso de ativos digitais para essas transações. Por isso, marca uma mudança na abordagem do país em relação às operações internacionais.
De acordo com as informações mais recentes, a YPFB desenvolveu um sistema para facilitar pagamentos em cripto na compra de combustível importado.
A expectativa é que essa solução ajude a mitigar a crise gerada pela falta de dólares, que dificulta a aquisição de combustíveis no mercado externo.
Bolívia hoje enfrenta queda na produção de gás natural
A YPFB confirmou que, embora as transações em criptomoedas tenham sido aprovadas, a empresa ainda não realizou compras utilizando ativos digitais.
No entanto, a implementação do plano deve ocorrer em breve, auxiliando os programas de subsídio de combustíveis no país.
A Bolívia, que já foi um grande exportador de energia, enfrenta uma queda na produção de gás natural. A falta de novas descobertas e a redução das exportações comprometeram as reservas de moeda estrangeira, tornando o país mais dependente da importação de combustíveis para suprir a demanda interna.
O avanço dos pagamentos em cripto tem impulsionado mudanças regulatórias em diversas partes do mundo. Nos Estados Unidos, Donald Trump anunciou planos para assinar uma ordem executiva revertendo restrições bancárias a empresas de criptomoedas, facilitando o acesso do setor a serviços financeiros.
A medida pretende reformular a política cripto do país ao eliminar limitações impostas durante o governo Biden.
Autoridades ainda não informaram quais criptomoedas serão aceitas
Em suma, a Bolívia pretende utilizar pagamentos em criptomoedas de forma estratégica para garantir a estabilidade do mercado de combustíveis. Dessa forma, se evita interrupções no fornecimento causadas pela escassez de moeda estrangeira.
A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para adotar soluções financeiras alternativas diante das pressões econômicas.
Apesar da decisão, as autoridades ainda não informaram quais criptomoedas serão aceitas nas transações.
Enquanto isso, os pagamentos com cripto seguem ganhando espaço na América Latina. A Ripple anunciou recentemente sua expansão para Portugal e Brasil em parceria com a Unicâmbio, facilitando transações internacionais rápidas e de baixo custo via blockchain.

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