Bitcoin prestes a disparar? Ciclos históricos apontam para alta explosiva

Em 25 de abril, a correlação de 30 dias entre Bitcoin e ouro chegou a 0,54, segundo dados da Pearson. Em fevereiro, o índice havia despencado para -0,67. Essa reversão mostra um novo alinhamento entre dois dos principais ativos de proteção.
Em fevereiro, o Bitcoin caiu 17%, de US$ 102.000 para US$ 84.000, enquanto o ouro subiu de US$ 2.800 para US$ 2.850. Essa divergência gerou uma desconexão rara, mas temporária.

Desde março, a criptomoeda já acumula alta de mais de 10%, enquanto o ouro subiu 5%. Ambos acompanharam a crescente busca por reservas alternativas de valor. Ao mesmo tempo, o índice do dólar americano recuou 4%, fortalecendo ainda mais os ativos resistentes à inflação.
Dados históricos sugerem que esse ‘reacoplamento’ pode continuar. Desde 2020, a correlação entre Bitcoin e ouro caiu abaixo de -0,50 em 18 momentos. Em 17 desses casos, ela voltou a ultrapassar 0,5 em menos de uma semana.
Bitcoin supera o ouro e aponta para rotação de liquidez
O Bitcoin não apenas voltou a se alinhar com o ouro, mas começou a superá-lo. O analista macro Ted (@TedPillows) destacou essa mudança em um tweet recente:
O $BTC está se recuperando muito rápido. Desde o fundo, já subiu quase 25% e agora supera o ouro e o SPX. Interessante que o ouro está caindo, mostrando que a rotação de liquidez do ouro para o BTC começou. Já havia dito antes: ‘Quando o ouro sobe, o BTC sobe ainda mais.’
Essa movimentação reforça a narrativa de que o capital está migrando dos refúgios tradicionais para ativos de maior beta. O Bitcoin volta a ganhar força entre investidores institucionais com apetite por risco e potencial de alta especulativa.
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Tarifas de Trump reacendem o impulso do ‘ouro digital’
A recente recuperação do Bitcoin também reflete eventos macroeconômicos recentes. Após o anúncio das tarifas do ‘Dia da Libertação’ pelo presidente Trump, o BTC saltou mais de 10%. Enquanto isso, o ouro subiu 5% no mesmo período. Já o índice do dólar americano caiu 4%.
Esses movimentos reforçam o papel do Bitcoin como proteção em momentos de tensão política e econômica:
- BTC subiu mais de 10%
- Ouro valorizou 5%
- Dólar americano recuou 4%
Com a incerteza nas políticas comerciais e novos dados econômicos a caminho, os investidores buscam novamente ativos baseados na escassez. Assim, a narrativa de escassez digital do Bitcoin volta a ganhar força no mercado.
Análise técnica: Bitcoin mira rompimento para US$ 98.000
Do ponto de vista técnico, o Bitcoin consolida logo abaixo dos US$ 95.000. O ativo se mantém acima da linha de tendência de alta e da média móvel exponencial de 50 dias (US$ 94.015).

O suporte recente em US$ 93.760 foi testado duas vezes e segurou. A resistência imediata está em US$ 95.850. Se romper, o BTC pode buscar os US$ 97.500 e depois os US$ 98.800.
O MACD mostra momento neutro no gráfico, mas um aumento no volume de compra pode mudar o cenário. Em suma, a tendência permanece positiva. Além disso, padrões históricos de correlação sugerem que essa alta ainda pode estar apenas começando.
Fonte: X

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