Alta no valor do Bitcoin: quem seguiu esta estratégia nunca perdeu dinheiro com BTC

Recentemente, uma alta no valor do Bitcoin levou a maior criptomoeda do mercado para US$ 112 mil.

Assim, rompendo uma nova máxima histórica e atingindo mais de US$ 2 trilhões em valor de mercado.

Esse movimento colocou novamente o BTC no posto de quinto maior ativo do mundo.

Alta no valor do Bitcoin: BTC a US$ 250 mil

No entanto, logo após este feito, a criptomoeda corrigiu com traders realizando lucros e ‘estagnou’ entre US$ 104 e US$ 108 mil.

Porém, apesar da queda, analistas destacam que o marco em US$ 112 mil reflete um reposicionamento estrutural do mercado cripto, fortemente impulsionado pela entrada definitiva do capital institucional.

Um desses especialistas é Sebastian Serrano, CEO da Ripio, que acaba de cravar: ‘O Bitcoin vai bater US$ 250 mil neste ciclo.’

Os números realmente reforçam essa visão otimista.

Apenas na semana do Bitcoin Pizza Day, os fundos, ETFs e ETPs de criptomoedas registraram US$ 3,3 bilhões em entradas líquidas, segundo dados da CryptoQuant.

Além disso, os ETFs à vista de Bitcoin movimentaram US$ 1 trilhão desde o lançamento em 2024, o que demonstra a forte presença institucional no mercado.

Contexto global favorece a tese

Desse modo, na visão de Serrano, o que estamos vivendo é apenas o começo.

‘O atual movimento de alta não carrega aquele excesso de euforia que normalmente antecede grandes correções’, explica.

De acordo com ele, esse ciclo é mais sólido, com crescimento sustentado por fundamentos, não por especulação desenfreada.

Além disso, o contexto global também favorece essa tese.

Mesmo com tensões geopolíticas, como o conflito entre Irã e Israel, e medidas econômicas controversas, como as tarifas impostas pelos Estados Unidos, o Bitcoin manteve sua trajetória de valorização.

Assim, para o analista, isso reforça seu papel cada vez mais claro como uma reserva de valor global.

Além disso, a América Latina tem mostrado uma adoção crescente de ativos digitais.

O relatório ‘Geography of Cryptocurrency 2024’, da Chainalysis, aponta que a região movimentou aproximadamente US$ 415 bilhões em criptoativos, com Brasil e Argentina liderando esse avanço.

Estamos na segunda fase do bull market, disse Serrano.

Segundo ele, nessa fase, o Bitcoin deve superar US$ 150 mil ainda em 2025, com possibilidade real de chegar entre US$ 200 mil e US$ 250 mil dentro deste ciclo.

Por fim, Serrano lembra um dado incontestável para quem pensa no longo prazo:

Quem comprou Bitcoin e segurou por quatro anos nunca perdeu dinheiro. Nunca.

Isso, segundo ele, é a maior prova da robustez do ativo como reserva de valor em um mundo cada vez mais digital.

Leia mais:

• Bitcoin hoje com vencimento de US$ 3 bi em opções: o que pode acontecer?
• Governo Lula quer imposto de 17,5% em lucros com criptoativos
• Circle anuncia parceria para levar USDC a 280 bancos e fintechs no Brasil