Algorand Foundation patrocina evento de tokenização no Brasil
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A iniciativa acontece na quinta-feira (10/04), em Curitiba, e promete reunir projetos, desenvolvedores e entusiastas para discutir os rumos da economia digital e da tokenização no Brasil.
Organizado pelo Token Economy, primeiro hub físico de blockchain do Paraná, o encontro terá palestras e apresentações sobre temas como segurança digital, ativos do mundo real (RWA), regulação cripto no Brasil e até propostas como uma alternativa de “Stake no Pix”.
No entanto, o foco principal será a tokenização, considerada uma das inovações mais promissoras da Web3.
Tokenização em foco
Segundo Lizzy Zanlutti, uma das líderes da Token Economy, a tokenização está no centro das discussões do grupo justamente por seu “potencial transformador em setores como finanças, imóveis, arte e entretenimento”.
Nesse sentido, a tecnologia representa uma das maiores transformações da economia global na era digital. Ao permitir a conversão de ativos físicos em representações digitais na blockchain, a tokenização amplia o acesso, aumenta a liquidez e reduz custos operacionais.
Nesse contexto, a Algorand tem se destacado como uma das blockchains mais utilizadas em projetos relacionados ao tema, o que explica o seu interesse em patrocinar eventos relacionados ao setor.
Entre os projetos mais notáveis, estão a Lofty, que permite investimentos fracionados em imóveis, e a TravelX, que transforma passagens áreas em NFTs. No Brasil, a Better Use Blockchain (BUB) tem se destacado ao unir a tokenização com outro importante setor Web3, o DeFi (finanças descentralizadas).
Para Jaime Tavares, business developer da BUB, as possibilidades são amplas:
“Quase tudo pode ser rastreado, validado e acessado em tempo real na blockchain. Com a tokenização, é possível registrar cada etapa de forma segura e imutável. Isso vale para setores produtivos, contratos, certificações e ativos digitais”, explica.
Brasil na vanguarda
Ademais, segundo o Brazil Tokenization Report 2024, relatório feito pela Nexa Finance e Fintrender, o mercado de tokenização pode alcançar a marca de US$ 16 trilhões globalmente até 2030.
A nível de comparação, isso faria o setor ter o mesmo valor do PIB atual da China. De acordo com o estudo e com especialistas do setor, o Brasil destaca-se nesse cenário devido à sua população altamente digitalizada e receptiva a inovações tecnológicas.
A adoção massiva do Pix exemplifica essa tendência. Além disso, o ambiente regulatório brasileiro tem se mostrado favorável à inovação no setor cripto. A aprovação do Marco Legal das Criptomoedas em 2022 estabeleceu diretrizes claras para o mercado, promovendo segurança jurídica e atraindo investimentos Web3 desde então.
Com esses fatores, o Brasil posiciona-se como um potencial líder na tokenização da economia, servindo de modelo de eficiência e inovação financeira para outras nações.

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