6 líderes da indústria fazem previsões para o Bitcoin em 2025
Líderes da indústria esperam que o Bitcoin continue em alta até o fim de 2025. As previsões variam entre US$ 200 mil e US$ 1 milhão, impulsionadas pela fuga de investidores dos mercados tradicionais.
O preço da criptomoeda chegou a cair 14%, ficando abaixo de US$ 75.000. Isso ocorreu poucos dias após Trump anunciar tarifas contra quase 200 países em 2 de abril.
Mas, o ativo já recuperou dessas perdas. O presidente Trump suspendeu as tarifas por 90 dias, com exceção da China.
Com a queda durante as tensões comerciais, alguns analistas chegaram a dizer que o ciclo de alta havia acabado. Mesmo assim, figuras importantes do setor continuam otimistas. Entre eles, CZ da Binance, Arthur Hayes da BitMEX e o autor Robert Kiyosaki.
Eles acreditam que o Bitcoin pode dobrar de valor e superar seu topo histórico anterior.
CZ: Bitcoin vai chegar a US$ 1 milhão
CZ, cofundador e ex-CEO da Binance, afirmou em um evento no Paquistão que o BTC ‘com certeza vai bater US$ 1 milhão’. Apesar disso, ele não deu um prazo exato.
Zhao, agora conselheiro estratégico do Conselho Cripto do Paquistão, disse que o crescimento leva tempo. ‘Estamos no início. Coisas boas levam tempo’, comentou.
Dessa forma, o BTC pode quebrar seu recorde de US$ 108.000 ainda em 2025. Zhao acredita que a adoção por governos será o principal motor de crescimento. Segundo ele, países como os EUA já tratam a criptomoeda como reserva de valor.
Kiyosaki: Bitcoin se fortalece com a queda do dólar
O autor de ‘Pai Rico, Pai Pobre’ vê o Bitcoin como caminho para o ‘paraíso financeiro’. Nesse sentido, ele critica o Fed por destruir o dólar e prejudicar os poupadores.
Kiyosaki afirma que o dólar está perdendo força como moeda global. Por isso, aconselha comprar Bitcoin, ouro e prata.
Em sua previsão mais recente, ele aposta que o BTC chegará a US$ 200 mil ainda este ano. Para 2035, espera que o Bitcoin atinja US$ 1 milhão.
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Hougan: tarifas e dólar fraco vão impulsionar o Bitcoin
Matt Hougan, CIO da Bitwise, reafirmou sua previsão de US$ 200 mil até dezembro. Ele acredita que o governo Trump quer um dólar fraco, o que favorece o Bitcoin.
Para Hougan, há uma correlação inversa entre o dólar e a criptomoeda. Quando o dólar cai, o Bitcoin sobe.
Segundo ele, o cenário atual pode levar o BTC a romper o recorde histórico ainda em 2025.
Hayes: o Fed vai injetar dólares no mercado
Arthur Hayes vê benefícios nas guerras comerciais. Ele diz que as tarifas corrigem desequilíbrios globais. Segundo Hayes, o Fed será forçado a imprimir dinheiro e reduzir os juros.
Nesse sentido, ativos como o Bitcoin e ouro tendem a se valorizar. Sendo assim, Hayes aposta que a criptomoeda irá chegar até US$ 250 mil até o fim do ano.
Poppe: liquidez global favorece novo topo histórico
Michael van de Poppe, CIO da MN Fund, diz que a liquidez global está em alta. Isso favorece o Bitcoin.
Dessa forma, prevê novo topo histórico no segundo trimestre, caso a oferta de dinheiro continue subindo.
Assim, Poppe acredita que, ao romper US$ 87 mil, o BTC vai iniciar nova alta. Dessa forma, o ativo pode chegar entre US$ 200 mil e US$ 300 mil até dezembro.
Bo Hines: EUA podem comprar Bitcoin com tarifas
Bo Hines, conselheiro de Trump, revelou que os EUA podem usar tarifas para comprar BTC. Segundo ele, o plano é adquirir Bitcoin sem usar dinheiro do contribuinte.
A proposta do BITCOIN Act sugere comprar 200 mil BTC por ano, durante cinco anos. Essa ideia foi bem recebida por analistas, que acreditam que isso pode impulsionar ainda mais o preço.
O que tudo isso significa para investidores?
Ryan Lee, analista-chefe da BitGet, disse que as previsões indicam forte otimismo no mercado. Ele afirmou que o Bitcoin pode testar seu topo histórico nos próximos três meses. Porém, alerta para riscos macroeconômicos.
Nem todos compartilham dessa visão otimista. No Polymarket, apenas 9% dos traders acreditam em BTC a US$ 250 mil em 2025.
Peter Schiff, crítico do Bitcoin, voltou a dizer que o ativo vai a zero. Para ele, a criptomoeda é ‘risco digital’.
Nesse sentido, o CEO da CryptoQuant Ki Young Ju também prevê uma fase lateral ou de baixa. Ele estima de seis a doze meses sem grandes altas.
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