Mulheres ganham 15% mais no setor cripto, aponta pesquisa
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Acreditamos na total transparência com nossos leitores. Parte do nosso conteúdo inclui links de afiliados, e podemos ganhar uma comissão através dessas parcerias.As mulheres estão ganhando quase 15% a mais que seus colegas homens no setor de criptomoedas, considerando a mediana do salário anual.Os dados são de uma pesquisa recente conduzida pelo Pantera Research Lab. Segundo ela, a média do salário anual das mulheres que trabalham em tempo integral no setor de criptomoedas nos Estados Unidos é de US$ 172 mil. Portanto, supera a mediana dos homens, que ficou em US$ 150 mil.Essa revelação rompe de forma significativa com a disparidade salarial de gênero que se costuma observar em diversos outros setores.
Mulheres são mais experientes em criptomoedas
Um fator que pode contribuir para os salários mais altos das mulheres na indústria de criptomoedas é a maior experiência delas dentro dessas empresas. Afinal, elas têm em média 5,3 anos de experiência, o que supera os 4,5 anos dos homens.Além disso, as mulheres são mais prevalentes em posições de nível médio a sênior. Por outro lado, uma proporção maior de homens ocupa cargos de nível inicial ao ingressarem no setor de criptos.
CoinDesk featured our 2024 Compensation Survey and one key finding was: Women in Crypto Earn 15% More Than Men! 🧵
— Pantera Capital (@PanteraCapital) July 31, 2024
Apesar dessas tendências positivas, os pesquisadores da Pantera alertaram que provavelmente persistem os obstáculos e desafios para as mulheres na indústria. Por exemplo, eles citam a escassez de representação feminina nos cargos mais altos de liderança.
Um relatório da Forex Suggest revelou que apenas 3 dos 50 principais CEOs de criptomoedas em 2023 eram mulheres. Portanto, persiste uma necessidade de maior diversidade e inclusão de gênero na indústria de criptos.
Os pesquisadores da Pantera Matt Stephenson, Ally Zach e Nick Zurck comentaram os dados obtidos:
“Nossa análise revela que as diferenças salariais de gênero entre os funcionários do setor de criptomoedas são o oposto do que normalmente é observado.”
Os resultados do estudo colocam luz sobre uma mudança progressiva em direção a uma maior equidade de gênero na indústria de criptos.Isso contrasta fortemente com as disparidades salariais enfrentadas pelas mulheres na maioria das empresas sem relação com criptomoedas. Afinal, as mulheres costumam ganhar US$0,84 para cada US$1 ganho pelos homens.
“Os salários relativamente justos no setor de criptomoedas sugerem um movimento em direção a uma maior equidade de gênero, marcando uma tendência progressiva neste campo relativamente novo.”
A coleta de dados abrangente da Pantera envolveu 502 funcionários em tempo integral nos Estados Unidos, entre 4 de junho e 20 de julho de 2024. Para que isso fosse possível, os pesquisadores acionaram diversas redes profissionais e canais de comunicação.
Pesquisa do Fed vê declínio no uso de criptos nos EUA
O número de adultos nos Estados Unidos que diz possuir ou usar criptomoedas apresentou um declínio significativo, conforme a última pesquisa anual de domicílios conduzida pelo Fed.Aproximadamente 18 milhões de adultos nos EUA relataram usar criptomoedas em 2023, o que representa uma queda em relação aos anos anteriores.Entre aqueles que disseram usar criptomoedas, apenas 1% afirmou utilizá-las para transações financeiras ou envio de dinheiro. Portanto, houve uma diminuição de 50% em relação ao ano anterior. Por outro lado, 7% dos entrevistados mencionaram comprar ou manter criptomoedas como um investimento.Do ponto de vista demográfico, os millennials (com idades entre 30 e 44 anos) constituem o maior grupo de usuários de criptomoedas. Em seguida, vêm os adultos da Geração Z (com idades entre 18 e 29 anos).Além disso, os homens são três vezes mais propensos a usar criptomoedas em comparação com as mulheres.
Na América Latina, usuários planejam aumentar investimento
Na contramão do que ocorre nos EUA, uma pesquisa recente da Binance apontou que 95% dos usuários da plataforma na América Latina planejam investir mais nos próximos 12 meses.Essa foi a primeira edição dessa pesquisa que a Binance realizou na região. Para realizá-la, a empresa coletou respostas de 10.000 usuários, que representam diferentes níveis de investimentos. Além disso, a base incluiu clientes da Argentina, Brasil, Colômbia e México.Aliás, a América Latina abriga cerca de 55 milhões de usuários de criptomoedas. Isso representa quase 10% dos adotantes de criptos no mundo todo. Os dados foram revelados pela empresa de pagamentos com criptomoedas Tripple-A.Na região, segundo dados da Chainalysis, é a Argentina que se destaca. Afinal, 18,9% da população argentina utiliza criptomoedas. No entanto, o Brasil também apresentou uma taxa de adoção significativa, que chegou a 17,5% — e nos colocou em segundo lugar na pesquisa da Tripple-A.
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